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Mensagem por Nathaniel Maximoff Sex Ago 23, 2019 11:48 pm

reaper


Os tempos eram complicados, notava Nathan assistindo aos noticiários. Aparentemente, vários helicópteros que foram enviados para sobrevoar o Atol do Bikini voltaram de mãos vazias, sem fazerem a mínima ideia dos planos dos seres que se denominavam inumanos. Eles aparentemente viviam numa cidade artificial em uma redoma invisível na área escura da Lua, indetectáveis para a pobre tecnologia do nosso mundo. Depois de ver vários vídeos com os hologramas gigantescos dos reis daquele povo falando, de repente Nathan passou a ver seu celular como primitivo e sua internet como pré-histórica. Sua estadia na Irmandade de seu pai, o Magneto, deveria ter sido breve, porém, por motivos que nem ele poderia explicar, teve de permanecer ao lado do vilão. A verdade era que Nathan gostava de ter um pai, o admirava, apesar de seus ideais de grandeza e ódio aos humanos. Se ele fosse um pouco mais controlado, poderia ter criado uma dinastia de admiração e amor para os mutantes, assim como Charles Xavier construíra no passado – algo inédito, sendo que os anos 70 e 80 foram horríveis para os mutantes.

— O tempo de amor passou, filho — respondia Max com seu capacete posto em sua cabeça, seus olhos brilhando arroxeados — e agora precisamos estabelecer regras. Chega de aceitarmos calados e de cabeça baixa.

E não havia nada que Nathan pudesse falar ou fazer que mudasse o pensamento de seu pai. Ele era grato por finalmente conhece-lo, mas o pobre cigano romeno não havia tido mais nenhuma casa ou lar a não ser a Irmandade. O que ele faria sem seu pai? Ele se sentia preso, atribulado e confinado em uma espiral de pensamentos sombrios que não eram seus. Como se não bastasse, o grupo de mutantes reunidos na casa de Max costumeiramente o tocavam, deixando-o irritado e com memórias, poderes e psiques dentro da sua mente deixando-o louco. Como forma de relaxar, o loiro foi até a praça espairecer os pensamentos. O clima estava razoável, com um céu nublado e a ponte do Brooklyn mostrando todo o trânsito cheio.

E então, eis que Nathan houve uma mulher gritar, enquanto um rapaz alto e usando máscara corre com a bolsa dela nas mãos. Pegando uma pedra, o rapaz sequer pensou: atirou a pedra com toda a força, porém errou e a mesma foi na direção de um rapaz sentado em um banco. Essa não...

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Mensagem por Luca Khasser Dom Ago 25, 2019 10:33 am

If you want it, take it


Acordei com um chamado de reunião, me levantando às pressas e usando as roupas como estava para ouvir seja lá o que estava ocorrendo. Apenas de calças e sem camisa fui para a sala onde recebíamos os avisos, haviam outros não muito melhores do que eu ali dentro recém-acordados. Sem café, sem banho, a troca de olhares só proporcionava um aceno de cabeça até que a origem do chamado verificasse todos presentes e desse o aviso.

- O mutante Trash foi visto hoje cedo indo para parque da ponte Brooklyn. Quem já lidou com ele, já sabe como ele pode se esconder na água, ou usar a burocracia humana para fugir de nós. - Acompanhei com os olhos algumas mãos se levantando demonstrando certo desgosto em terem perdido o mesmo alvo. Confirmei com a cabeça, dei um bocejo antes de falar qualquer coisa e dei um passo à frente e começar a falar meu plano:

- Certo, vamos então com quem ele não conhece. Quem ele já viu pode ir pela água e alguns de nós vão ficar à vista, eu fico sentado em um banco no parque enquanto os outros ficam disfarçados entre as pessoas. Não deixando de ter um policial nesse meio, sem chance de ele fugir pelos humanos novamente. - Me virei para o grupo arqueando uma sobrancelha: - E então, de acordo? - Não foram uma concordância como adolescentes de um algum esporte prestes a jogar uma partida, mas quem queria pegar esse Trash não tinha uma ideia melhor, e discutir com o líder realmente teria de ter uma ideia muito boa.

Dispensando todos para se aprontarem, cada um para seu quarto, se arrumarem e pôr em prática os disfarces. Comigo iria o policial falso até um beco perto de um centro comercial do local e cada um para um ponto de observação. Tomando um banho como qualquer outro, vestindo roupas casuais como um humano que iria ao parque para ler, coloquei o comunicador no ouvido e segui até o quarto do policial falso. Sem demorar muito depois que bati na porta, ele abriu confirmando que estava ponto e seguimos num salto para o beco perto da ponte.  

O barulho foi a primeira coisa que nos preencheu com a mudança do local. Cada um indo para um canto, me direcionando para um dos quiosques comprando um suco e enfim seguindo para um dos bancos vazios mais ao meio do local todo. Usar empatia em meio a um lugar grande daquele era perigoso, mas mesmo entre humanos Trash estaria em alerta, não seria realmente difícil de encontrá-lo. Depois de um tempo de tocaia senti um fervor de desespero à minha esquerda, logo no comunicador: - Desculpe, fomos nós. Ele passou aqui perto e percebeu uma conversa sem sentido entre nós.

Virei a página do meu livro sorrindo como uma reação do livro e confirmei para o outro mutante: - Tudo bem, temos preparado outras partes do plano. Fiquem onde estão e esperem, não podemos perder mais ninguém agora. - Ouvi uma confirmação e então todos aguardando para onde o mutante iria. Não permitiria que ele fugisse debaixo dos meus olhos, era meu objetivo e com toda aquela equipe pronta, ficaria feio para todos os presentes se ele escapasse. Ouvi um grito feminino, no meio daquela gente não consegui identificar pela audição e achar o ponto emotivo certo, parecia uma infecção de preocupação se espalhando muito rápido.  

O que percebi era o caminho que foi seguindo aquela infecção, não precisava da origem e sim do causador para encerrar o problema de uma vez. Engoli em seco com o peito estufado esperando a aproximação: - Laz, fique pronto, você a versão de fuga dele. - Uma confirmação mínima como uma pigarreada sinalizava que ele ouviu. Minha expectativa teve um retardo com um grito e me virei para ver, era uma pedra bem perto do meu rosto que eu só consegui criar uma mão de energia para pegá-la.

Respirei fundo pelo susto e seguindo a visão para além da pedra, um garoto ao fundo e ainda à vista o suposto ladrão, que não era só isso. Virei o livro para fechar e deixar no banco enquanto me levantava e já projetava um chicote. Girei o pulso, ergui o braço e joguei na direção do ladrão a outra ponta da arma, o barulho dele caindo veio logo que ele sentiu os pés presos sem poder andar. Laz veio em seguida e sinalizou para eu soltá-lo que ele estava bem preso dessa vez, confirmei com a cabeça para policial como apenas uma ajuda para pegar o ladrão de bolsa. Peguei o item roubado e enquanto a equipe cuidava do preso, eu terminaria mantendo o disfarce de mutante que prendeu um humano ladrão, sem mais nada na história para chamar atenção.

Passando pelo garoto mais parte dela e entregando mulher seu item recuperado. Sem maiores retardos, me virei e passei a mão no garoto: - Agradeço o aviso jovem, foi bem útil apesar de ser um acidente. - Sorri por gentileza e ironia, ele não parecia mais velho que eu.  


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Mensagem por Nathaniel Maximoff Seg Ago 26, 2019 8:24 pm

reaper


Tudo deveria ser pacífico e tranquilo naquele local. Desde que havia chegado aos Estados Unidos, Nathan usava aquele lugar como uma espécie de Santuário. Olhando a ponte do Brooklyn, enorme vista daqui, o loiro sonhava com uma vida melhor e com um futuro melhor para ele. Agora, com esse assaltante e sua pedra indo na direção errada, Nathan percebia que talvez precisasse mudar o seu lugar de calma e tranquilidade. Um rapaz criou um chicote de energia, revelando ser um mutante e prendendo o assaltante no chão. Como que por mágica, um policial chegou na hora certa e, prendendo o bandido, saiu de perto.

— Er... — piscando os olhos, Nathan olhou para o policial e, confuso, virou-se para o rapaz que ele quase acertara com uma pedrada – e que só se salvara por ter utilizado seus poderes que pareciam ser algum tipo de manipulação de energia ou telecinese, ou ambos.

Foi então que ele o tocou. A sensação era como um sopro gélido e fresco durante o verão, ou como beber um copo cheio de refrigerante com gelo num dia quente de outono... era... refrescante, mas ao mesmo tempo gerava uma espécie de choque muscular, como se fosse um espasmo. A região tocada ficou acinzentada, fazendo com que Nathan levasse a mão direita automaticamente a testa tentando disfarçar o desconforto. Memórias invadiam a mente do Ceifador, deixando-o um pouco tonto com as memórias. Havia um pai e uma mãe, uma escola, alunos praticando tiro ao alvo com armas...?

— Céus, quantas memórias. — Reclamou Nathan, sentindo aos poucos voltar ao normal enquanto piscava os olhos fortemente tentando recobrar os sentidos.

Em um piscar de olhos, Nathaniel estava atrás do rapaz, demonstrando habilidades de teletransporte. No segundo seguinte, estava de frente para ele novamente. Segurando-o nos ombros com força, Maximoff tentou desesperadamente tentar manter-se estável. Quantos poderes aquele rapaz tinha? Telecinese, manipulação de algum tipo de energia e teletransporte? Sem sombra de dúvidas ele deveria ser bem poderoso. E Nathan claramente não tinha cacife para lidar com tanta coisa de uma só vez.

— Certo, hm, olá, me chamo Nathan. Por que me tocou, hein? Agora vou ficar com seus poderes por no mínimo umas vinte horas. — Tentando soar o mais educado o possível, Maximoff sabia que ele não fazia ideia de que ele era mutante ou que ele tinha poderes de absorção. Agora restava apenas aceitar e tentar lidar com aquele poder da melhor forma a possível.

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Mensagem por Luca Khasser Qui Ago 29, 2019 6:45 pm

If you want it, take it


Estava com as coisas voando longe em mente, a minha prontidão parecia ter sumido naquele curto período de tempo que esqueci de cogitar que o garoto em que tocava seria também um mutante. E mais além ainda, não semelhante, mas sim um dos mais perigosos naquele momento, com poderes de absorção ao toque. Levando uma mão a testa, um comentário sobre memórias e logo toda minha vida passou diante dos meus olhos.

Não sabia quais memórias, mas um pequeno resumo levava diretamente para segredos específicos da X-Force e isso significava um risco, não por ele e sim para o mesmo. O garoto saltou para atrás de mim, e então meneei a cabeça com o problema indo mais embaixo do que já estava bem ruim. Voltou para minha frente, se segurando em mim nos ombros e tornando a falar como que pedindo ajuda nas entrelinhas.

Me permiti sorrir e confirmei com a cabeça: - Prazer, sou Luca e vamos ter de sair daqui, sem pacificadores em meio a seu momento com minhas habilidades. - Toquei o comunicador no ouvido avisando no rádio enquanto desviava o olhar do garoto: - Laz, tive um problema aqui, estou indo para a Academia de imediato. Manda a Dominó avisar e evitar problemas com um estranho mutante na escola com poderes descontrolados.

Ouvi um resmungo concordando e sem mais explicações o canal ficou mudo. Confirmei com a cabeça tornando a olhar para ele: - Não te conheço, mas não posso te deixar sem uma verificação profissional em que você absorveu exatamente. Sinto muito. - Ergui minhas mãos para seus pulsos e em um estalo sumimos do parque do Brooklyn para um jardim com um rio ao lado e muitas árvores atrás de mim, com uma mansão atrás dele. Indiquei com a cabeça avisando para ele e abaixando as mãos deixando de o tocar um pouco: - Bem-vindo a Academia X, Nathan.

Com sorte Dominó já teria entrado em contato e com as informações de Laz, alguém aparecia ali logo, se fosse tão bem quanto Dominó geralmente era, deveria ter Ethan me ver. Ele só precisava verificar o que Nathan recebeu de memórias, minha mente é um caminho muito perigoso para deixar pontas soltas sem verificação. Ele não tinha telepatia e mesmo o escudo não bastaria para aquele tipo de acesso específico de um poderoso telepático.


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Mensagem por Nathaniel Maximoff Sex Ago 30, 2019 8:09 pm

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Os poderes que Nathan havia absorvido estavam descontrolados. Sem ter como lidar com tantas habilidades diferentes dentro de um espectro apenas, o mutante da Irmandade acabou sendo transportado pelo outro para dentro da academia X. Assim que ouviu isso da boca do outro, Maximoff engoliu em seco. Caso seu pai ficasse sabendo daquilo, ele iria odiar. O rapaz se chamava Luca e, aparentemente, ele tinha contato com diversos outros X-Men. Ele era um deles, que ótimo! Magneto provavelmente arrancaria os ossos do filho caso descobrisse aquilo.

— Me leve de volta, posso descobrir como me controlar sozinho. Anda, Luca, eu preciso voltar! — deixando transparecer certa vulnerabilidade, Nathan se desesperou e apontou para fora da região do instituto. — Eu não posso ficar aqui. — Como membro da Irmandade, haviam barreiras que ele não podia ultrapassar e aquela o loiro havia acabado de quebrar. Estar com os X-Men era algo terrível e, a essa altura, provavelmente sua prima Wanda deveria estar vendo isso em suas visões.

Luca parecia ser bondoso, mas sua ação havia colocado em risco não só os X-Men, como o próprio Nathan. Cruzando os braços nervosamente, o Ceifador deu uma rápida olhada ao seu redor, vendo beleza e tranquilidade naquele santuário. Bem, o instituto não parecia ser o campo de concentração de lavagem cerebral como seu pai fazia parecer ser. Até que parecia... ser legal. Ao comentar sobre ele fazer uma verificação profissional, rapidamente Nathan relembrou que odiava hospitais e, especialmente, agulhas. Ele odiava quando invadiam seu espaço pessoal e o tocavam demais.

— Nada de médicos, enfermeiros ou agulhas. — Afirmou o loiro, ficando de costas para a mansão e pensando na sua casa na Irmandade. Se ele se concentrasse do jeito certo, iria poder se transportar para lá em instantes. Fechando os olhos, Nathan pensou com força, porém nada aconteceu. Droga.

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Mensagem por Luca Khasser Sáb Ago 31, 2019 5:55 pm

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Sorri observando ele se desesperar com os meus poderes descontrolados e de certo modo era até divertido de se imaginar naquela posição se tivesse descoberto os poderes ao mesmo tempo em outra vida. A lembrança de desejo em salvar seus pais e toda aquela sensação da faca de energia era muito singular como muitos humanos consideram a primeira vez marcante. Não era pelo momento eu acho, sem dúvidas tive outros momentos mais importantes em que usei os poderes, mas talvez as circunstâncias que eu não sabia as coisas dos meus pais na época deixou tudo muito mais significativo.

Nada depois daquela noite foi simples e mais do que os poderes, aquela foi a última vez que tive um vislumbre de normalidade humana pensando em um emprego comum idiota e numa faculdade provavelmente escolhida pelos meus pais. Nathan não parecia ficar calmo, por algum motivo ele já parecia conhecer a academia e de algum modo ele temia ficar e conhecer demais sobre ela. Não podia me intrometer demais em sua vida se ele mesmo não permitisse, era um controle pessoal meu para não comprar brigas desnecessárias.

Aos poucos o outro foi percebendo errado o que eu dizia e andei até ele, ficando na sua frente e estendendo as mãos abertas. Arregalei os olhos um poucos e o chamei para olhar para mim, mais especificamente nos meus olhos tentando dar mais confiança a ele: - Eu não vou te machucar e nem ninguém aqui. Isso é uma escola para nós, não é um orfanato que sequestra mutantes e os transforma em armas. - Era uma péssima ideia dar um exemplo por ele poder entender a pior situação como realidade, mas eu tinha essa habilidade de usar uma situação oposta para dar uma atenção extra.

Fechei o punho direito enquanto abaixava a outra mão e indicava pelo polegar, depois o indicador e enfim o médio: - Sem médicos, nem enfermeiros, ou agulhas. Eu só preciso que verifiquem o que absorveu de mim em relação às memórias, não vai doer e não vão invadir a sua mente com segundas intenções. É uma verificação das memórias recentes que recebeu de mim, vai ser rápido porque não tem muito tempo e logo depois te levo de volta. - Endireitei minha postura e estendi a mão tentando soar gentil, tentando que ele confiasse em mim melhor:

- Me dê um voto de confiança pelo menos, eu não tinha como saber sobre seus poderes. Eu só quero saber sobre suas memórias para não te causar algum dano. Eu não sei como essas memórias funcionam e pode ser que algumas que pegou não sejam bem adequadas para dividir com outras pessoas. - Semicerrei os olhos um pouco enquanto falava apenas para dar a ênfase arregalando-os um pouco.


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Mensagem por Nathaniel Maximoff Sáb Ago 31, 2019 8:35 pm

reaper


Luca insistia que o Instituto Xavier era o melhor lugar para Nathan, cuja reação foi um rolar de olhos quando ele estendeu as mãos. Se ele falasse a verdade; sobre ele ser filho de Magneto e um membro da Irmandade, com toda a certeza ele seria preso ali e nunca mais veria a luz do sol. Ao comentar sobre as memórias, Luca deixava um pouco claro que ele se preocupava com isso. Será que ele tinha algo escondido? Nathan não queria descobrir, pois poderia ser coisas muito desagradáveis e ruins, além, claro, dele provavelmente absorver um pouco da psique dele e talvez imitá-lo, caso procurasse muito a fundo. Ponderando, o loiro por fim acabou aceitando, dando um soco leve e de brincadeira no ombro alheio – sem ser na sua pele, obviamente.

Luca realmente demonstrava uma preocupação bela com Nathan, de um modo que seu pai jamais havia exibido e que ele sentia falta. Na Irmandade, ele se sentia sozinho e desamparado, exceto talvez por sua amizade com a sua prima Wanda. Se todos os X-Men fossem assim, talvez eles não estivessem tão errados em serem tão bondosos e plácidos. Eles pareciam se ajudar como comunidade, ao invés de se unirem contra inimigos em comum.

— Tá. Tudo bem, eu vou com você, mas... olha, eu já fiz isso antes, com mutantes e com humanos e eu posso garantir que as memórias se esvaem depois de um tempo. O máximo que pode acontecer é eu absorver as suas habilidades mutantes e físicas, entende? Memórias não são muito a minha praia. — Tentou explicar Nathan que, apesar de não conhecer modos de controlar seus poderes para tocar fisicamente os outros, ele sabia muito bem como eles funcionavam. Ele podia absorver a psique, energia vital e habilidades mutantes, sendo que a absorção de psique englobava mais coisas, como personalidade, habilidades físicas e memórias.

— Que tal fecharmos um acordo? Você me examina como um bom doutor e me deixa sair sem maiores perguntas? Se meu pai souber que eu estou me encontrando com os X-Men ele iria surtar... Então, eu proponho: você me deixa ir tranquilamente após a análise e, quem sabe, eu te dou um beijinho? — propôs o loiro com um sorriso de lábios fechados, um pouco malicioso, até.

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Mensagem por Luca Khasser Sáb Ago 31, 2019 10:23 pm

If you want it, take it


Fechei os olhos passando a mão esquerda aberta na minha frente como se limpasse um quadro de problemas entre nós. Aquilo parecia um tipo de encontro indesejado que eu precisava controlar os danos, desde senhas e reuniões para até mesmo algumas coisas da escola de assassinos, ou os meus pais. Essa última parte especificamente me deixava mais curioso e receoso com o que poderia ter sido copiado pelos poderes do outro.

O fato de ele ter certa experiência com os feitos de seus poderes quase me fazia querer saber de outras ocorrências dele, o problema era que esse pensamento não era saudável pra mim. Respirei fundo me acalmando um pouco querendo limpar essa sensação, esse tipo de curiosidade seria mais para um X-Factor do que para mim como membro, ou líder da X-Force. Esse tipo de conhecimento sobre si era bom, mas como ele era um desconhecido não conseguia realmente confiar de que seria assim tão simples.

Como um reflexo para mim sobre o que ouvia dele, não podia explicar meus poderes com facilidade apesar de preocupar em que ele os usaria, mas o que deveria causar mais prejuízos seriam as memórias por quem pudesse usar. Ele apesar disso foi gentil e isso facilitou quando um dos telepatas chegou e aproximou as mãos nas laterais da cabeça de Nathan enquanto o avisava: - Calma Nathan, ele não vai precisar te tocar. - Confirmei com a cabeça olhando em seus olhos.

O procedimento não foi nada físico que eu pudesse entender, e como uma respiração profunda logo o habilidoso investigador mental se afastou me contando exatamente o que viu sobre mim e retirou duas memórias específicas relacionadas à X-Force. Sem qualquer sensação ruim, ou dano para o meu atual protegido, agradeci ao tutor de telepatas uma última vez e ficando na frente de Nathan mais uma vez. Sorri avisando: - Prenda a respiração. - Um salto e aparecemos no telhado de algum prédio próximo ao parque.

Afastando-me um pouco percebendo que mesmo não o tocando aquela proximidade para o teletransporte ainda era estranho ficar assim perto sem mais necessidade. Olhei envolta e apontei para a escada de incêndio, girando meus pés e dei de ombros completando: - Está seguro agora, pode ir e caso tente o teletransporte é só visualizar melhor como um portal através de um pulo seu. Não é assim que funciona, mas é melhor para um começo de movimentação pessoal. Quem sabe outro dia te ensine a levar alguém. - Arqueei as sobrancelhas sorrindo.  


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