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Mensagem por Daniel Frost Ter Set 03, 2019 8:33 am

white king
Ser Rei Branco do Círculo Interno possuía inúmeras vantagens, dentre elas a riqueza e o poder de influência que a marca do Clube do Inferno trazia. Apesar de todo o luxo e todas as coisas que conseguira juntar ao longo dos anos, Daniel ainda possuía terríveis problemas relacionados à liberdade. Ele era uma alma livre, desimpedida de qualquer compromisso e com uma forte intuição. No fundo, o loiro sempre quis fazer algo de relevante para a sua raça, ajuda-la a se reerguer das cinzas e ser admirada como um dia ela havia sido no passado. Podem chamar de egoísmo ou egocentrismo, mas esse era um sonho que Frost achava que cabia a ele transformar em realidade.

Nessa noite, ele teve de ir a um evento de arte, onde uma primorosa galeria era aberta no bairro do Queens – um tanto quanto pobre, porém rico em cultura e o lar do dono da galeria; Samuel Odrue. Renomado artista plástico e grande pintor e escultor, o mutante com poderes de vibração conseguia esculpir belas formas e desenhos, ganhando rapidamente a atenção da mídia e da sociedade culta. Era belo, mas Daniel nunca havia tido paciência para as artes ou para eventos sociais. Sua agenda, no entanto, lhe obrigava a estar ali. Aparentemente Samuel estava no radar do Lorde Imperial e o artista deveria ser recrutado – e quem melhor do que um telepata para persuadi-lo?

Odrue subiu num palco para falar com todos, porém ele parecia estranho. Suava muito, parecia um pouco bêbado e gaguejava, até que ele estendeu as mãos e seus poderes dispararam em ondas vibratórias para o teto, derrubando uma viga de metal nas pessoas da frente da plateia. O pânico se iniciou, com gritos de pavor e muita gente correndo fugindo dos socos vibratórios de Samuel, que começava a gritar ensandecido e parecia estar sofrendo de algum tipo de ataque histérico. Certo, ele era um mutante e tinha controle de vibração como poder, isso Frost já sabia, mas ele ter problemas? Isso era novidade.

Longe da multidão e encarando o homem, Daniel levou os dedos às têmporas e se concentrou tentando nocautear mentalmente Samuel. Estranho. Sua mente possuía uma barreira, não natural ou fruto de mutações, e sim causada por algum tipo de patógeno ou parasita, que estava criando problemas sérios na psique de Odrue. Leitura mental não funcionava, muito menos rajadas psíquicas, então Frost teve de improvisar. Fitando dois seguranças que ajudavam a evacuar o local, o Rei Branco os pegou de supetão e rapidamente assumiu o volante.

“Detenham ele. Agora!”, ordenou o loiro enquanto pegava um pedaço de madeira de uma das mesas no chão, pronto para nocautear Samuel na base da porrada. Ele era um grande telepata, porém às vezes ele precisava sujar as mãos um pouco. Os dois homens enormes lutavam contra Odrue, que atirava rajadas vibracionais e lançava os homens longe, ferindo-os. Ao subir no palco, Daniel é surpreendido quando Samuel se vira e o fita nos olhos, mesmo com um enorme sorriso no rosto e rachaduras azuladas na pele. Ele parecia triste, apesar de se tremer todo, e, apontando a mão para a própria cabeça, ele começou então a acumular energia vibracional para se matar.

— Não chegue... p-p-perto... eu fui infectado... — o homem deixou escorrer uma lágrima pela face, enquanto deixava sua mente um pouco mais calma. Daniel então pôde ver: numa viagem ao Mediterrâneo, ele entrou em contato com um cristal azulado que liberou um tipo de pó de mesma tonalidade, que o deixou infectado. A viagem havia sido um dia atrás, mas só agora que veio fazer efeito.

— O que é essa pedra, Samuel?! — pasmo, Daniel tentava em vão extrair mais informações, mas no momento tudo aquilo que se passava na mente de Odrue era as suas filhas e a sua esposa. Ele estava morrendo, fazia sentido querer se lembrar delas. Agachando-se e baixando a cabeça, Frost respirou fundo vendo o homem cuspir sangue meio azulado. E então, o Rei Branco aplicou a sua sentença: desligou o cérebro do homem, deixando-o inconsciente e, por fim, sem dor nenhuma. A sua mão soltou a carga de energia vibracional, explodindo sua cabeça em inúmeros pedacinhos.

E foi assim que Samuel Odrue morreu.

A polícia veio, fez perguntas para todos, mas Daniel conseguiu fazer todos se esquecerem de que ele esteve ali. Partindo com seu terno branco sujo de sangue, ele se desfez do terno e trocou a roupa para uma mais chamativa e típica dele como Rei Branco. Visitando a família de Odrue, ele foi pessoalmente dar a notícia, ficando do lado dela durante todo o enterro no dia seguinte.
daniel frost
「R」
Daniel Frost
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