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Mensagem por Daniel Frost Sáb Jul 06, 2019 1:58 am



I started from the bottom and now I'm rich
I got in my bag and I ain’t looked back since
I started to say sorry, but fuck that shit
You started out hatin', now you love my drip
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Sentado em sua poltrona, Daniel aguardava pacientemente o Bispo Negro surgir por sua porta. De pernas cruzadas, bebia seu vinho tinto e pensava lamuriosamente sobre a sua vida. Quem o visse assim; sentado imponente numa cadeira cara, bebendo um vinho caro e com uma roupa que excedia, sozinha, o valor de um salário mínimo, pensaria que aquilo fora fácil. “Ah, ele deve ter sido um rapaz rico, privilegiado”, diriam eles. Mas não. Daniel veio do nada, começou do nada, filho de pastor e uma professora. Consequentemente, a mãe de Frost abandonou o marido: uma figura irritante, que pensava pequeno e que era acomodado, folgado e conformado com a vida pobre que tinha. “Se vivemos assim, foi por obra de Deus, ele quer nos ensinar sobre a humildade”, dizia ele bobamente, com aquela sua falsa expressão de calma. Ele batia na sua esposa, mas ninguém além dos quatro naquela casa sabia.

A irmã mais velha de Daniel, Ruby, era uma garota cheia de vida e incrível, mas que incomodava cada vez mais. Ela bebia, ela saía e se divertia a noite toda, tinha tatuagens e gostava de garotas. Consequentemente, ela acabou sendo torturada por seu pai, até sua mente não suportar mais.

Por isso, Daniel nunca mais quis ver seus pais e fugiu de casa, viveu nas ruas, passou fome e achou abrigo num albergue para sem-teto. Lá, ele descobriu seus dons e, olha só aonde eles o trouxeram! Rei Branco do Clube do Inferno, em ternos brancos e caros, com um copo caro de vinho na mão e esperando por um assassino à sua disposição. Anthony Rivers era um homem quieto, com cara de poucos amigos e jeito de macho alfa, o que deixava Daniel de pau duro só em pensar nisso. Ele era bonito, porém fatal, e sempre era muito útil – claro, se bem pago. E dinheiro era algo que não faltava para o Frost. Seu casamento durou muito, o mutante se lembra até hoje de conhecer o belo Mikkel quando ia para o seu trabalho, de como foi avaliado pelo homem e como conseguiu conquista-lo sem nem nota-lo ali, olhando-o.

Mikkel havia sido muito bom para Daniel, lhe deu um teto, roupas, dinheiro, depois um pau na sua bunda e então uma aliança. E foi aí que o Clube do Inferno surgiu na vida do loiro. Não foi difícil fazer parte; só se vestir como um prostituto de filme pornô, com látex branco e servindo comida e bebida para os ricos – às vezes transar com eles, quando seu marido, a.k.a dono, permitia. Sua telepatia se provou extremamente útil nesse meio tempo. Dos 22 aos 24 anos, sua vida era apenas como um objeto, um mero boneco do Clube. Isso até “misteriosamente” Mikkel morrer e o cargo cair sobre os belos ombros de Frost.

— Entre, querido. — A voz emasculada e bem acentuada do loiro denotava sua mente embargada pela bebida. Ele sorriu consigo mesmo, vendo o moreno à porta. — Feche a porta. E abaixe as calças, caso queira. — O flerte podia ser real, mas também podia não ser. Um sorriso de canto e então o telepata pôs as pernas em cima da mesa. — Tenho um serviço para você, meu anjo. Pago bem.

Recostando a cabeça na cadeira, o loiro sorriu um tanto quanto grogue, como se o álcool estivesse subindo a sua cabeça. E talvez estivesse. Poderia ser pura atuação, afinal ele era visto com maus olhos por muitos invejosos, então por que não dar-lhes um motivo para subestimá-lo?

(c)
Daniel Frost
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Mensagem por Charlie Grayson Sáb Jul 06, 2019 2:44 am



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- - X - -
Era relaxante sentir a água bater em meus ombros e escorrer pelo meu corpo enquanto levava com ela todo aquele sangue de mim. - Caralho... - Resmunguei ao sentir meu ombro doer. Mais eu não podia reclamar de nada e era prazeroso sentir aquela dor e lembrar que o individuo que a causou realmente me deu bastante problema. Isso me deixava extremamente exitado. Fechei o chuveiro e me enrolei na toalha indo em direção a cama. - Será que desço pra brincar um pouco hoje? - Me perguntava ao olhar o relógio no criado mudo ao lado da cama. Um pouco não ia me matar, não é?

Não demorou muito até eu estar trajado e caminhava pelos corredores do terceiro piso. - Senhor Rivers! - Uma voz me chamou a atenção, era um dos peões do clube. O encarei com desprazer, pois podia jurar que Marshal estaria solicitando minha presença. Aquele garoto me usava para fazer seu trabalho sujo, covarde e medroso. - O Rei Branco solicita sua presença, senhor. - Então o peão se retirou dobrando no corredor. O observei em silêncio até que sumisse de vista e então me dirigi até a sala de Frost.

Minha mão, erguida para dar um toque na porta, parou no ar. Ele já sabia que eu estava ali. - Boa noite, Frost. - Assim como ordenado eu fechei a porta e caminhei até perto do loiro o encarando nos olhos e ignorando seu primeiro pedido. - Você sabe que não devo lhe prestar serviços, Frost. O que o Rei Branco realmente deseja? - Perguntei co ma voz suave e o olhar ainda mantidos em seus olhos. Das pessoas de quem eu mais temo, Daniel está quase que liderando a lista. Aquele ar frio, maldoso e calculista me assustava, mas ao mesmo tempo me deixava maluco e cheio de tesão. - Sabe que está acontecendo uma festa lá em baixo, certo? - Caminhei até me aproximar o suficiente para parar do seu lado e ficar parado. Mantive o silêncio.
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Mensagem por Daniel Frost Sáb Jul 06, 2019 3:56 pm



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Os lábios avermelhados do loiro apreciavam o gosto do vinho, que descia por sua garganta com força, deixando-o desligado das mentes abaixo de si, numa festa ridícula do Círculo Interno. Comemorações sem sentido e sem motivo eram dadas com regularidade pelo Clube do Inferno, sempre no intuito de agradar clientes e membros, distraindo-os. O eterno pão e circo. Daniel, por outro lado, não gostava muito de comparecer a elas, preferindo permanecer quieto e cuidando do dinheiro e das aplicações monetárias do grupo secreto. Era preciso fazer tudo fluir e dar certo, e Frost era perfeito para cuidar disso.

O homem à sua frente era viril, tinha um ar másculo e seu cheiro fez o loiro telepata mordiscar o lábio inferior e ronronar como um gato manhoso. Podia ler os pensamentos alheios, entretanto fora surpreendido com o que o Bispo Negro lhe falava. Ele não deveria lhe prestar serviços? Maneando as sobrancelhas com deboche, o loiro deu de ombros.

— Não me importa o que você acha ou que dizem a você, Bispo Negro. Sei que você aprecia o dinheiro mais do que as regras, então confio que vai me fazer o que eu pedirei. — O telepata se pôs de pé e pôs a mão no peito do outro, afastando-o para dar espaço. Alcançando uma gaveta, um envelope lotado de dinheiro fora retirado e entregue ao moreno. — Isso vale a sua lealdade ou precisa de mais? O dinheiro é o hino do sucesso, meu bem, qual o seu endereço*? — Parafraseando a música famosa de uma de suas cantoras favoritas, o Rei Branco sentou-se na cadeira e, de frente para o outro, pôs o indicador por seu peitoral e desceu numa linha até sua virilha, porém parando. — Ponha uma roupa decente e venha comigo, temos um voo em trinta minutos.

Pondo-se de pé mais uma vez, Daniel alcançou a garrafa de vinho e virou-a, terminando com ela e jogando-a numa lata de lixo – com umas outras cinco garrafas ali – e fez um sinal de cabeça para saírem da sala. A festa era uma distração. Todos no Círculo Interno eram curiosos e intrometidos demais, então por que não distrair todos com uma festa? Ele precisava de um favor do Bispo Negro e não iria recuar mediante nenhum desafio. Frost deu tudo pelo trono, e ele não iria desistir disso jamais.



* Frase da música "National Anthem", de Lana Del Rey.
(c)
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Mensagem por Charlie Grayson Seg Jul 08, 2019 5:24 pm



Delight me;
- - X - -
Frost sabia como usar alguém, ele era perito nisso. O loiro pôs em minha mão um envelope, ele me comprou o que o que mais gostava, dinheiro. Segurei o envelope colocando as mãos para trás e em silêncio enquanto o Rei. Ele precisava mais um vez dos meus favores, claro, e não queria sujar suas lindas mãos de sangue. "Você não se cansa de usar as pessoas para seu prazer, não é?" Pensei o mais alto que pude afim de fazer o loiro telepata ouvir quanto ele deslisava seus dedos pelo meu corpo. - Tubo bem, Frost. Te encontro em um minuto.. - Terminando de falar me dirigi para fora de sua sala.

Não demorei a me trocar e já me encontrava descendo as escadas do clube passando entre a multidão de pessoas no grande salão. A festa já havia começado e muitos membros da alta sociedade se encontravam lá, patéticos como sempre, se esfregando com nossos funcionários como se fossem vermes famintos. Aquilo me dava total repulsa. - Vermes nojentos... Rastejando como cachorros quanto o clube se encarrega de comer todo o seu dinheiro. - cruzei o salão me esquivando de uns e outros até chegar a porta do clube. Estava bastante frio aquela noite, a rua já não tinha muito movimento, desci a pequena escada de entrada e caminhei lentamente até o poste de luz onde parei e esfreguei a mão na outra tentando aquece-las. - Hoje ta foda... Puta que pariu. - resmunguei. Daniel era sempre pontual com seus assuntos e não ia tardar a chegar em seu carro eu apenas precisava ficar ali por alguns minutos esperando, mas confesso que queria estar na festa enchendo a cara de álcool. - Ah verdinha, o que eu não faço por você. -  
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Mensagem por Daniel Frost Seg Jul 08, 2019 7:59 pm



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Apesar dos protestos de Anthony, o telepata sabia muito bem que ele gostava daquilo. Dinheiro era a verdadeira orientação sexual de Rivers, e ele não seria facilmente manipulado – dissuadido era uma outra história. Com o pagamento certo, ele se voltaria contra o Círculo Interno e seguiria Frost aonde quer que fosse. Seguindo caminhos separados, o Rei Branco se trocou rapidamente e pegou sua mala já pronta, saindo pelos fundos da mansão dirigindo um Rolls Royce, onde encontrou o Bispo Negro logo mais à frente, fora da propriedade.

Estacionando, desceu o vidro e com o queixo o chamou. Uma vez no veículo, pisou no acelerador e se dirigiu ao aeroporto. Ligando o rádio, deixou uma música do Queen tocar em volume ambiente e, para quebrar o silêncio, decidiu puxar conversa com o outro.

— Não está curioso para saber para onde vamos, nem o que iremos fazer? Pensei que fosse mais curioso, Bispo Negro… — debochando, Daniel pousou a mão na coxa do outro e mordiscou o lábio inferior. — Eu tenho muitos planos, Tony, mas eu preciso de você para isso. Não vai contar nada a ninguém, não é? — com um sorriso malicioso, o loiro apertou a virilha de Rivers e piscou o olho de forma pervertida.

(c)
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Mensagem por Charlie Grayson Seg Jul 08, 2019 10:05 pm



Delight me;
SUBTITULO AQUIIII
De fato o maldito sempre fora pontual. Entrei no Rolls Royce e sentei  no carona ao lado de Daniel. - Está um frio do caralho la fora. - resmunguei me ajeitando no banco. Estava bem mais quente lá dentro então pude relaxar enquanto seguimos viagem até o aeroporto. Queen não era lá minha banda favorita, se bem que ouvir musica era muito quase impossível quando se passa o maior parte do dia comento, dormindo e matando. Daniel era esperto e sedutor, ele sabia como manipular, ele conhecia você sem mesmo você se conhecer. Eu já previa o seu pedido de favor, pois quando me contratam é apenas para matar ou sexo e sendo honesto ele não precisaria de dinheiro para se deitar comigo.  

- Arriscaria em chutar que você precisa eliminar alguém? - Soltei uma risada quanto olhava para fora do carro. - Sei que muita gente me acha um ignorante que só entende a palavra MATAR, mas vai muito além disso e você sabe muito bem, não é, Frost? - Virei o rosto para olhar e admirar o loiro que passava a mão em minha perna. Não hesitei e logo estava abrindo o zíper da calça para ele. - Está feio, não acha? - Perguntei pegando em sua mão e colocando dentro da minha cueca. - Podíamos parar um pouco para nos aquecer.... - Sugeri . - E depois você podia me contar para onde estamos indo. -
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Mensagem por Daniel Frost Ter Jul 09, 2019 8:02 pm



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Anthony não era muito curioso, o que para Daniel era algo, no mínimo, estranho. A curiosidade era o nome do meio do telepata, ele sempre queria saber o que acontecia ao seu redor e não poupava esforços. Invadir mentes, dominá-las e destrinchar seus parafusos para revirar segredos e trazê-los à tona era quase um esporte para o loiro. Alisando a intimidade alheia, fora surpreendido com o zíper sendo aberto. Um sorriso malicioso brotou nos lábios de Frost, que no meio do percurso começou a masturbar o outro com languidez, tocando uma para aquele caralho grosso e continuou dirigindo. No meio de toda a masturbação, Daniel simplesmente deu uma freada brusca e interrompeu o que fazia, dando um sorriso que misturava malícia e deboche para o outro. Era impossível determinar se o loiro estava gostando daquilo ou se fingia, porém ele desceu do carro sem mais nem menos.

— Chegamos ao aeroporto, vista-se e acabe com essa ereção. Ande! — Falou o loiro apontando para o pau do outro, fechando a porta e dirigindo-se para o aeroporto, saindo do estacionamento.

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Mensagem por Charlie Grayson Qui Jul 11, 2019 6:54 pm



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-- X --
Estava espantado por Daniel ter aceitado o convite, ele então segurou enquanto eu o olhava fixamente nos olhos. Começou a me masturbar lentamente, suas mãos, diferente da maioria dos caras que saí, era macias e seu toque delicado o que me fazia esticar meu corpo devido ao grande estimulo, suspirei algumas vezes enquanto meus pés se esfregavam um no outro. Eu queria mais que isso e ele parecia disposto a me dar. - Isso... - sussurrei enquanto gemia. Para minha surpresa tudo parou depois de uma freada brusca. Olhei para os lados e percebi que estávamos no aeroporto então Daniel sem se importar com o que acabara de acontecer, saiu do carro e me deixou lá para [terminar] sozinho. - Filho de uma bela puta! - Resmunguei enquanto tentava terminar seu trabalhinho.

Após sair do carro, me dirigi até o aeroporto saindo do estacionamento indo ao encontro do loiro que me aguardava pacientemente. - Mais que belo trabalho de bosta, Frost! - Afirmei me aproximando dele. Não sabia o meu destino, mas uma coisa eu tinha certeza, boa coisa não era.


- Encerrado -
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