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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

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Mensagem por Eliel Sundfør Dom Jul 07, 2019 10:15 pm

Meu objetivo como espião, no passado, era apenas matar. Eu não sabia ler, escrever ou como o mundo funcionava, vivia grande parte do tempo separado da minha irmã e comumente a via somente quando necessário – ou quando tínhamos missões em conjunto, por causa do potencial destrutivo de nossos poderes. Agora, eu já era bom em ler e escrever, sabia muita coisa e tinha comigo um celular – com direito a aplicativos de dicionário, sinônimos e com várias outras informações. Bem, digamos que eu use bastante o celular para saber as coisas – o mundo é tão grande e tem tanta informação que eu sempre vivo me perdendo, literal e figurativamente.

Entretanto, havia uma coisa na qual eu era bom: rastrear pessoas, proteger pessoas, matar e torturar pessoas. Eu havia sido acolhido pela Academia X junto de minha irmã e, graças aos nossos talentos, fomos colocados na X-Force: um grupo secreto e oculto, cujo objetivo era exterminar inimigos e proteger mutantes, mas aplicando a justiça de uma forma um pouco mais brutal. Eu gostava dali, fazia-me sentir seguro e útil. Naquela tarde, recebi uma missão: um ex-aluno da Academia X estava correndo perigo, pois ativara o sinal de alerta pela manhã e não respondeu a ligação. Rapidamente entrei num dos inúmeros carros do instituto e parti, tendo comigo um sabre e uma adaga – eu havia sido iniciado como espião às armas brancas, diferente de minha irmã, que era ótima com armas de fogo.

Cheguei à faculdade Manhattan com relativa rapidez, pulando do conversível e olhando no celular o botão vermelho piscando indicando onde estava o menino. Aparentemente, ele estava no terraço de um daqueles inúmeros monumentos. Eram muitas casas antigas e muito bonitas, com gramados, campus e um movimento até abaixo da média de jovens. Mantive o sabre em sua bainha, amarrada em volta de minha coxa direita. É, eu posso lidar com isso.

— Algum sinal do Kurt? — a voz feminina e baixa de minha irmã era quase sussurrante. Entrei num dos edifícios/dormitórios, assentindo positivamente para uma mulher na recepção, cuja reação foi fitar o sabre em minha coxa com os olhos arregalados.

— É uma peça valiosa, coisa de um trabalho. — Articulei para a recepcionista, sorrindo educadamente e então indo pelos corredores, achando as escadas e subindo. Bem, eram muitos degraus.

Quando achava que já estava chegando ao terraço, ouço um som vindo dos corredores do terceiro andar. Respirei fundo, abrindo a porta devagar e vendo um homem em trajes negros e empurrando um garoto contra uma parede. Fechei a porta delicadamente, contatando Evelyn do outro lado da linha.

— São Purificadores! Eles estão procurando pelo Kurt! — sussurrei baixinho, mas um tanto quanto desesperado.

— Certo, isso é bom, significa que eles ainda não o encontraram. Vá aonde o aplicativo mostra, é lá onde Kurt está escondido.

Franzi o cenho e, olhando os dois homens intimidando o garoto e dando tabefes no mesmo, não consegui me conter. Eu podia achar o mutante e retirá-lo dali, mas quantos não iriam se ferir pelas mãos daqueles escrotos? Chutei a porta, o som estrondoso foi então absorvido e moldado numa bolha de frequência, a qual lancei contra o primeiro homem, lançando-o longe. O segundo retirou uma arma do coldre e, absorvendo todo o som à minha volta, acelerei meu corpo ao manipular suas vibrações e então corri até o homem, segurando seu braço antes mesmo dele ser estendido na minha direção. Empurrei-o com um soco em seu peito, chutando-o em seguida e lançando-o para longe. Virei-me para o rapaz, estendendo a minha mão, porém o mesmo saiu correndo.

— De nada! — gritei, porém os dois Purificadores estavam de pé. De novo. Certo, então eu teria de machucá-los ou matá-los.

Um rapaz moreno e muito bonito saiu de um corredor à esquerda, bem no meio de toda a confusão. Olhei-o de cima a baixo.

— Tá olhando o quê? Corre! — falei para o rapaz, preocupado com sua situação e segurança. Os dois homens vinham a nós, correndo como cães ensandecidos.

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Mensagem por Gilliard Sawyer Dom Jul 07, 2019 11:57 pm

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


Novo semestre para começar e toda aquela papelada renovando matrículas, verificando pagamentos e separando os que ainda tinha um prazo. O mínimo era adiantar o trabalho para não ficar tudo para o último dia. Se temos tempo devemos adiantar, senão quando vier a cobrança em cima, não será leve e nem com calma. Sem esquecer dos novatos com outra pilha totalmente separada e quase um ritmo deixando uma pequena pilha se formar no meu colo conforme tiver verificado o perfil do aluno e pronto para cursar o próximo semestre.

No fundo da pequena sala do RH, era apenas eu e mais quatro funcionários, dois deles ausentes pelo horário de pausa e folga. Na minha mesa tinha um funko de um dragão de uma animação antiga, não vou lembrar o nome de imediato; alguns suportes de canetas, clips e duas pilhas de arquivos, uma de cada lado do teclado. Da direita a maior com as fichas para verificar e da esquerda menor ainda com as que eu verifiquei e não pagaram ainda. Tinha voltado da pausa recentemente e renovado a quantidade de pastas presentes na minha mesa, de qualquer modo parecia que nunca acabava.

A porta da sala abriu tão violentamente que todos os presentes desviaram o olhar da tela para a origem daquele barulho todo. A recepcionista apareceu no corredor depois de fechar a porta e falou que um estranho passou por ela com uma espada nas costas. Me levantei colocando as pastas na cadeira e avisei para as meninas que ficassem e chamassem os seguranças enquanto eu ia ver o que era o tal estranho. O primeiro pensamento é que seria um mutante, mais especificamente da Irmandade fazendo um possível recrutamento à força, era um estereótipo, mas fazia mais sentido do que o Clube do Inferno que eu achava um mito para crianças não dormirem bem.  

Peguei dois rádios ali e entreguei um para a recepcionista: - Fica aqui com elas, vou avisar assim que descobrir qualquer coisa. Não chamem a polícia antes dos seguranças, a hipótese de ser uma brincadeira idiota ainda é válida. - Confirmei olhando para as meninas presentes e sai dali rumo a direção que a recepcionista mostrou, era para os dormitórios. Não seja mutante. Não seja mutante. Queria muito que não fosse um problema mutante para eu não me envolver. Logo um garoto passou correndo por mim e senti as coisas estranhas, tipo um tremor rápido quase um terremoto, mas não me fazendo tremer de verdade.

Percebi que era outro tipo de percepção e então a minha resposta viera: era um problema mutante. Segui o caminho focando no objetivo principal de estar ali realmente, verificar o que acontecia para relatar para as meninas e então para os seguranças virem. Enfim o corredor dos dormitórios e então um garoto que não parecia mais velho que eu me analisar e falar para correr. Saindo da frente e então pude acompanhar os dois ogros atrás dele, mas correr apenas não ia adiantar e todo meu corpo falando para não fazer aquilo.

Dei um passo para frente soprando todo ar para fora dos meus pulmões e espalhando esporos soníferos aos montes pelo corredor, iria atrapalhar a visão e causar sonolência imediata, ao menos a fuga seria melhor realizada. Não queria testar a durabilidade do efeito naquele dois, seria o bastante para fugir, seguindo o outro pelas escadas até embaixo e o puxar pela bainha da espada para a esquerda. Suspirei esperando não me arrepender de salvar ele e antes dele reclamar: - Não vá por um caminho aberto, terão uma mira melhor sua. - Segui pelo corredor em linha reta saindo da parede da escada e entrando em uma sala a direita, seria o subsolo e somente funcionários entrariam ali seja qual fosse o motivo.

Esperei ele passar por mim e o afastei da porta para os fundos da sala quase descendo das escadas para a sala de aquecedor. Quem passassem ali não veria sombras, ou presenças abaixo da porta. Me virei para ele e indiquei com a cabeça para o mesmo: - Quem vocês tão procurando e o seu propósito com seja lá quem for? - Poderia ajudar, ou ter uma discussão para ele se virar sozinho depois da resposta. Não concordava com as atitudes de alguns semelhantes, mas não ia ficar no caminho sem razão aparente.

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Mensagem por Eliel Sundfør Seg Jul 08, 2019 3:20 am

O rapaz que eu havia encontrado após o embate era, no mínimo, suicida. Ele ignorou o que eu havia falado e foi na direção dos dois Purificadores e, para a minha surpresa, se revelou como um mutante. Franzi o cenho, tentando compreender o que ele havia feito ao assoprar, mas não havia tempo para perguntar nada. Precisávamos fugir e o mais rápido o possível. Corri para as escadas, mas tive a bainha de minha espada puxada e então fitei o outro com raiva; eu precisava salvar Kurt, não iria fugir até ele estar em perigo. Nós mutantes precisávamos ficar unidos e, se ele havia pressionado o maldito botão, então isso significava que ele precisava da ajuda dos X-Men. Como um membro da X-Force, eu daria a minha vida para salvá-lo – mas não sem antes destroçar cada purificador.

Fomos até o subsolo rapidamente, e eu mal tive tempo de explicar o que estava acontecendo para o outro. Como eu só havia visto dois Purificadores, só deveriam ter aqueles pelas redondezas. Eu só esperava que Kurt ficasse bem. Só de pensar nele sofrendo já me deixava cheio de ódio. Ele e eu éramos bons amigos, ele havia ficado eufórico de poder ir para uma faculdade e estudar como qualquer humano comum e normal. E agora ele teria de fugir e nunca mais retornar. Uma vez na sala, o outro me disparou perguntas, para as quais respondi após pensar bem.

— Não posso falar nada, preciso salvar um jovem mutante no terraço. Obrigado por tentar me ajudar, mas tudo o que você fez foi piorar a situação, agora os Purificadores têm não um, mas dois mutantes estudantes dessa faculdade como alvo deles. — Tentei não ser mal-educado, porém levei a mão ao ombro do outro e fiquei atento para qualquer movimento. Não havia como eu explicar que eu fazia parte de um grupo secreto dos X-Men, pois eu desfilar com uma espada pronto para matar pessoas não era algo que eles queriam associado ao grupo.

Fui até a porta da sala, literalmente chutando-a com força e, ao arrombá-la, ergui a mão esquerda e concentrei o ruído uma esfera de som – antes que o mesmo se propagasse, sendo que, graças a esse ato, ninguém ouviria o estrondo alto da porta. Virei-me para o outro. Ele era poderoso, aparentemente tinha controle dos seus poderes, por que não chamá-lo?

— Venha, se quiser, mas eles são perigosos e estão armados. Eu preciso ir, tenho que salvar o Kurt. — Olhei para o moreno, começando a correr ao subir as escadas.


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Mensagem por Gilliard Sawyer Ter Jul 09, 2019 6:31 pm

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


Sinceramente não sabia o que esperar do outro, considerando a possibilidade de ele estar do lado certo da história, havia a clara obrigação de não revelar segredos para civis. E adivinha o civil da situação? Exatamente, era eu. A resposta dele conseguiu ser plausível não me surpreendendo, mas me sentindo idiota de não ter cogitado parte da resposta antes e ainda me jogando uma intriga. Engoli em seco repensando o que fiz e bem, ou mal, não retiraria o que eu fiz, mesmo que eu não tenha o foco dele sobre salvar o garoto, o meu ponto de vista de fugir dos purificadores estava certo.

Olhei pra baixo tentando encontrar alguma coisa, uma razão que não me fizesse sentir uma criança que fez um presente inútil pra mãe, mas algo inútil e boas intenções iniciais. Massageava meu pulso direito quando ele colocou sua mão em meu ombro, parecia uma despedida de algum modo e logo ele foi se afastando para a sala. Realmente o outro parecia gostar de quebrar coisas no final das contas e isso ia precisar realmente de uns ajustes com justificativa. Esperava aquele barulho do que ele fez, mas nada viera e logo uma sugestão dos poderes passou em minha mente pelo aparente terremoto de mais cedo nas escadas.

Já cogitando minha própria fuga dali se os purificadores não fossem mortos, pois com as pontas soltas eu realmente seria um alvo mais recente. O estranho me convidou para ajudar e seguiu novamente as escadas. Revirei os olhos correndo atrás dele e o chamando: - Se ele está no terraço, as escadas só te farão encontrar os obstáculos no caminho de novo. - Olhei nos olhos dele antes de dizer aquilo, não era da minha conta o que ele faria com os dois idiotas, só queria ajudar o aluno. Molhei os lábios e segui: - Pode matar os dois depois, mas posso te levar mais rápido para cima, vem comigo.

Indiquei com a cabeça para ele me seguir e dei uma corrida rápida para os fundos do dormitório, não era longe e seguindo com cautela olhando possíveis espectadores do que eu iria fazer. Não era como se eu fosse um herói, para muitos eu tinha um tipo de doença, ou era um alien que queria dominação do mundo. Sem sentido essa última, mas não menos ofensiva e perturbadora. Liguei o rádio e avisei: - Meninas, sou eu Gilliard. Parece ser algo dos pacificadores. Há um mutante aqui, vi entrarem na sala do aquecedor, chamem os seguranças rápido.
Desliguei o rádio e me virei para ele enquanto parava de andar: - A faculdade precisa ter uma noção do que acontece, sua aparição atraiu atenção então que seja para os violentos malucos nos dormitórios depois de salvar o garoto. - Olhei para ele sem graça e levantei meu braço direito permitindo uma transformação parcial do mesmo em galhos de árvore, ficando maior e pronto para a segunda parte. Abri meu braço convidando-o: - Me abraça que te subo mais rápido. - Não sabia o nível de confiança que ele tinha em um mutante que acabara de conhecer, não ia nos despencar, ou piorar a situação de novo, sabendo o que ele pretendia de verdade.

Colocando-me na situação, gostaria que me ajudassem o mais rápido possível, mas sendo mutante sempre parecia viável um possível descontrole de poder seja ele qual for. Queria agilizar o atraso que o dei, mesmo os esporos atrasando os dois nos dormitórios, não era garantia que demorassem muito com a minha pressa no efeito. Se fossem esperto quanto à distração, já teriam voltado a subir, ou quem saber tentando achar o garoto quarto por quarto.

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Mensagem por Eliel Sundfør Qua Jul 10, 2019 3:04 am


Eu não esperava que o outro mutante me acompanhasse, porém ele assim o fez e decidiu me auxiliar no processo, ofertando uma melhor escolha de caminho. Ele era aluno dali, então não seria nada estúpido segui-lo e confiar em seu julgamento. Claro, todo o cuidado era pouco e eu corria alguns riscos pondo minha confiança nele. Mas o meu verdadeiro inimigo ali era outro e não um parceiro mutante, então assenti para ele e o segui. No caminho, ele falou com alguém através de um rádio e, confesso, sua ideia era boa – atrair a atenção para os Purificadores em si nos dormitórios e não para mim.

Em seguida, ele transmuta o seu braço em algo e me deixa boquiaberto com a gentil surpresa. Ele era uma espécie de homem-árvore. Ri nervoso, assentindo e abraçando-o assim que ele pedira. Eu não iria negar um abraço para uma pessoa assustada, não é? Um dos ensinamentos básicos dos X-Men era sempre cuidar e proteger nossos amigos mutantes, deixando os humanos estáveis no processo. Se o rapaz estava com medo e queria um abraço, eu iria ajudá-lo. Abraçando-o com força, senti seus músculos e o seu cheirinho doce e amargo – um ótimo perfume aquele. Olhando-o ainda abraçado a ele, sorri.

— Está melhor agora? Não precisa ficar com medo, eu te protejo. — Pus uma mão em seus fios, acalmando-o. Coitadinho.
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Mensagem por Gilliard Sawyer Sex Jul 12, 2019 12:57 am

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


Eram minhas dúvidas e questionamentos colocando a mim questionando como reagiria naquela situação em seu lugar, era difícil e com confiança do que ele já demonstrara até ali. Contudo, a demonstração do que eu considerava sua resposta, não foi dentro das minhas expectativas. Talvez ele não tivesse realmente entendido o que eu queria, mas mesmo assim me abraçou como eu havia pedido.

Não foi um abraço como eu imaginava ser necessário para que ele não caísse, ele ofereceu mais do que eu esperava, um pouco de afeto demais, eu diria. Seguindo com uma clara percepção extra daquele abraço, me olhando talvez demais e ainda falando sobre medo. Estreitei as sobrancelhas em dúvida, sorri e tentando não me distrair mais com ele senão esqueceria do propósito daquela situação atrás da faculdade. Levantando meu braço com galhos, estendendo-os como se mexesse meus dedos até o terraço em questão.

A sensação era estranha com meu braço ficando muito maior do que antes, ainda sentindo cada parte dele como se nada tivesse mudado. Passando o outro braço na cintura do misterioso da espada tentando deixar a segurança reforçada com o puxão dos galhos. Uma vez presos, e me puxando só me restava segurar o outro então subíamos para onde ele queria. O vento parecia quase um frescor adequado com a correria anterior dos idiotas pacificadores. Só o nome já era uma mentira em si.

Não parando de subir por alguns instantes, e com a proximidade do terraço virei um pouco o suporte dos galhos para a direita preparando nosso pouso. O chão tinha aquelas pedrinhas estranhas e então me permiti retirar o braço dele avisando: - Pronto, enfim chegamos. - Sorri e o deixei ir atrás do garoto enquanto eu puxava os galhos para o tamanho normal do meu braço.

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Mensagem por Eliel Sundfør Sex Jul 12, 2019 10:20 am


Enquanto subíamos, não podia deixar de notar como era estranho uma pessoa simplesmente transformar o corpo em plantas. Não achava ruim, mas se fosse comigo eu provavelmente demoraria alguns anos para me acostumar com aquilo. Ele me lembrava da minha irmã, de certo modo; ela também tinha um poder de se transformar – só que no caso dela eram apenas animais. Eu preferia o meu tipo de poder, cuja gama de habilidades não envolvem alterar o meu corpo ou transformá-lo em algo – já bastava todas as torturas psicológicas ao longo dos anos pelos meus captores. Assim que chegamos ao terraço do prédio, puxei o sabre de sua bainha e procurei pelo Kurt em meio as caixas de ar-condicionado e chaminés.

— Kurt! — gritei, sendo atendido pelo rapaz que saiu de detrás de uma das chaminés. Ele parecia desesperada e estava coberto de suor. Eu creio que nunca vi uma pessoa ter tanto medo assim na vida.

— Eles espancaram o Drake! Ele morreu! — gritou Kurt desesperado, olhando a todo o instante para a porta que dava acesso ao terraço. Eu fiquei confuso, olhando-o enquanto processava as informações. Como assim eles “espancaram o Drake”? Os Purificadores não feriam apenas mutantes? Drake era o namorado humano de Kurt.

— Por que eles iriam ferir um humano? Eles não caçam mutantes? — murmurei, entretanto logo as peças se encaixaram e Kurt maneou a cabeça em negação.

— Eles não sabiam que eu era mutante, Eliel, eles nos atacaram por sermos gays. Eles vieram para cá por algum tipo de denúncia, acho que os meus poderes chamaram a atenção ou alguém viu as minhas auroras boreais.

Fechei a mão livre em punho enquanto a outra segurou firmemente o cabo de meu sabre. Eu havia ouvido falar sobre esse tipo de pessoa, mas nunca vi ou cheguei a conhecer alguma pessoalmente. Nesses momentos os ensinamentos de Ethan vinham à tona, sobre sermos complacentes e compreensivos, mas como quando Drake havia sido morto e Kurt caçado como um animal? Não merecíamos sofrer aquilo, independente do que fôssemos. Ouvi os sons de chutes na porta de metal à minha frente e, decidido a acabar com aquilo, segurei o ombro de meu amigo e o retirei do caminho.

— Vamos embora, cara, eles vão trazer reforços! — Kurt gritou, mas eu era incapaz de fugir. A coragem podia ser cega e nos tornar estúpidos, mas eu não conseguia me importar com nada a gora. Meu sangue fervia e clamava por vingança.

— Gilliard, por favor, leve-o daqui. — Falei, mas sem olhar para os dois: tudo o que eu via era o vermelho do sangue vindouro de meus inimigos.

Assim que as portas se abriram, ergui minha mão esquerda e diminuí a vibração do som das armas dos dois Pacificadores. As balas estouraram os canos, obrigando-os a largarem suas armas ao chão e avançarem com punhos e uma faca cada. Com o meu sabre, avancei para o primeiro deles, correndo em sua direção e ajoelhando-me. A dor dos joelhos contra as pedras de britas era grande, mas consegui deslizar pelo solo e, com isso, estendi a lâmina e enfiei-a no estômago do homem. A espada atravessou com relativa facilidade o seu corpo, enquanto concentrava-me com todo o gosto em seu coração, diminuindo suas batidas e, fechando a mão esquerda em punho, consegui estourá-lo.

O homem ficou com os olhos arregalados, seu uniforme negro tingido de vermelho e sangue escorrendo por seus lábios. Era uma morte bastante dolorosa, se querem minha opinião. Mas eu não consegui sentir pena daquele soldado; queria poder ser compreensivo como todos os X-Men, ter piedade e saber perdoar como o Ethan, mas não era a minha natureza. Ali, enquanto via o homem vomitar pedacinhos de seu próprio coração, eu sentia prazer e conformidade. Eu podia me acostumar a uma vida inteira dedicada a exterminar pessoas como aqueles Pacificadores.

Puxei o sabre do estômago do soldado ajoelhado, vendo-o tombar. Virando-me para os dois parceiros mutantes, os vi de pé e ainda ali. Eles deveriam ter saído. Bem, pelo menos o segundo soldado estava caído também, o que significava que ou Gilliard ou Kurt haviam tido sucesso em abatê-lo.

— Venham, vamos para a sede dos X-Men. Gilliard, leve o Kurt para baixo, por favor, vou descer sozinho e já alcanço vocês. — Limpei a lâmina de meu sabre com um pano retirado do bolso, pondo-a de volta na bainha. Assenti para o meu mais novo amigo mutante. Era sempre bom conhecer novas pessoas.

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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical Empty Re: I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

Mensagem por Gilliard Sawyer Sáb Jul 13, 2019 3:16 am

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


Sabe aquele momento em que você se vê de fora porque fica tão assustado com muita coisa acontecendo que parecia querer recordar daquilo com outro tipo de visão. Pessoalmente não sei se queria mesmo que me vissem como um mutante, parecia algo estranho me ver usando os poderes tão à vista daquele jeito seja pela primeira vez, ou por estar com dois desconhecidos. Nos desvencilhamos após o pouso, ele tirou a espada das costas e foi atrás do tal Kurt.

Desnecessário dizer que não reconheci o garoto, seja por ser muito novo, ou realmente porque não ia lembrar de um estudante no meio de tantos da faculdade fora os que já convivia de noite. Arregalando os olhos surpreso com o ocorrido do garoto, mataram o amigo dele na porrada por eles serem gays. Neguei com a cabeça preocupado com o sentido daquilo de verdade, quebrando a expectativa de ser uma caça aos mutantes como já esperava devido aos momentos anteriores e alguns eventos durante a vida.

Não tinha passado por esses momentos ainda, estava em choque com essa realidade dupla sobre sexualidade e ser mutante, apesar do meu cuidado diário em não chamar atenção. Ficar nessa busca parecia uma intromissão quase destinada a ser daquela forma, como se todos ali estivéssemos onde deveríamos estar. O estranho de espada me pediu para levar o garoto, mas neguei com a cabeça: - Não, você pode precisar de ajuda, e antes dois contra eles, do que ficar sozinho sem apoio. - Não pretendia me meter de verdade, mas poderia sim ajudar se ele precisasse.

Seria irresponsável da minha parte sair dali com um mutante assustado e deixar o outro mesmo que experiente em combate, não cheguei até ali para não fugirmos juntos da faculdade com os pacificadores mortos. Sem mais riscos e a segurança de não sermos seguidos com os dois em segurança, isso se o Kurt suportasse um pouco mais aquela recente morte do tal Drake. Não imaginava como ele estaria se sentindo, mas a dor, ou vazio, raiva talvez poderia querer consumi-lo em meio aquele terror momentâneo da perseguição e das mortes deles.

A luta começou e enquanto assistia, Kurt passou por mim usando algo colorido como ataque, talvez tenha me deixado levar um pouco e distraído com a situação de verdade. Voltando para a realidade percebendo o segundo atirando contra nós com uma arma, me obrigando a levantar o braço esquerdo com um escudo de madeira criado a partir do braço rapidamente transformado. Senti como uma pedra na pele, realmente doeu, mas a dor não se prolongou muito e isso me deu a oportunidade de ataque.

Usando a mão direita com o mimetismo, mas modificando minha pele normal para garras em galhos bem pontudos. Levantando o escudo do braço esquerdo e esticando minha mão direita na direção do outro pacificador, meus dedos se alongando até o corpo dele e atravessando o mesmo. Engoli em seco assistindo as perfurações, ou pior, sentindo o estrago através dos dedos dentro dele e com ele engasgando com o próprio sangue eu me toquei do que acontecia ao redor. Como acordar de um sonho, minha mão pareceu tremer com a sensação do cara vibrando comigo dentro dele daquele jeito.

Poderia sentir nojo, mas estava assustado demais para isso, então puxei meus dedos de novo para o normal, primeiro com as garras de madeira acompanhando o corpo dele cair para frente com sangue pela boca e nas feridas. Meus dedos voltando para a pele de costume, o estranho avisou para irmos para a sede dos X-Men e então me tranquilizei um pouco de não estar ajudando a pessoa errada. Ainda pelo menos. Fiz sinal pro Kurt se acalmar e o abracei com dedos de galhos, ficando na beirada esticando uma perna até chegar ao chão, segui o mesmo com a outra perna. Logo apenas diminuindo o tamanho até o que eu já tinha e poder colocar Kurt de novo chão longe do terraço.

Esperando o amigo dele retornar, retirando meus dedos do corpo dele ficando “humano” novamente sem mais transformações. Não sabia onde era e nem ir arriscar seguir sem o outro, um risco à parte pela atenção do sabre dele na recepção. Indiquei para Kurt me seguir até o estacionamento com calma e tentando não parecer que passamos pelos últimos acontecimentos, era difícil pra ele, mas evitar de chamar atenção era algo quase que rotina para um mutante camuflado entre os humanos preconceituosos.

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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical Empty Re: I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

Mensagem por Eliel Sundfør Dom Jul 14, 2019 8:46 pm


Eu não podia deixar de me perguntar se eu havia feito a coisa certa. Digo, eu matei uma pessoa, mas quantas vezes eu não havia feito isso? Devo ter assassinado centenas a mando de meus captores e donos, torturei outras centenas e eu nunca conseguiria reunir todos os que eu matei. Mas agora tudo mudava de figura ao estar com os X-Men. Eles eram bons, eles viam em mim algo que eu nunca pude ver em mim mesmo, eles me deram a esperança de que eu podia mudar e me tornar alguém melhor. Eu nunca havia tido nenhum objetivo ou planos depois de sair da minha prisão com Eve, mas desde que Ethan nos encontrou, tivemos uma bússola, um caminho a seguir, uma morada, um verdadeiro lar. Eu me sentia dividido e, encarando o corpo do homem que eu matei com requintes de brutalidade e selvageria, me perguntava: valeu a pena?

Fui deixado sozinho e, ainda atônito com as minhas próprias ações, assenti para mim mesmo. Fechei os olhos por alguns segundos e, absorvendo o máximo de som o possível, concentrei-me e o transformei em ondas vibracionais em volta de minhas mãos. Pulei do terraço e estendendo as mãos, rachei um pouco do solo e destruí parte da grama ao pousar exercendo pressão contra o chão, parando a um metro do chão, aproximadamente. Sempre havia a sensação de temor ao despencar, mas aquele truque era velho e eu já o usei inúmeras vezes. Deslizando ao chão, toquei-o e fui até Gilliard e Kurt.

— Venham, vamos ao carro do instituto. — Apontei para um conversível do outro lado da rua. Já fui retirando as chaves do bolso e ligando o veículo, dando a partida. — Nós vamos para a mansão dos X-Men, lá podemos ficar seguros. Retornaremos depois. — Falei para Gilliard ao meu lado. — Espero que não se importe. Preciso deixar o Kurt em segurança primeiro, e pode ser que sua faculdade encha de Purificadores e a polícia. Melhor voltar quando a poeira baixar.

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Mensagem por Gilliard Sawyer Dom Jul 14, 2019 11:16 pm

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


Não havia muito o que dizer, eu ainda sentia a vibração do homem nos meus dedos-galhos como se fosse um looping eterno. Minha garganta estava seca revendo aquele ocorrido, nunca tinha feito isso com minhas próprias mãos. Acho que é um tipo de morte totalmente diferente que eu não estava pronto para assimilar isso tão rápido. Agradeci pelo garoto ter uma razão para ficar quieto e me senti mal por pensar dessa forma, não era justo para ele e eu só me sentia daquele modo por minha própria escolha.

Enfim, o outro chegara com a constatação óbvia do destino que nos levaria. Não me contive, arqueando as sobrancelhas quando ele apontou seu veículo, era muito chamativo para uma missão de resgate, algo mais tradicional e disfarçado talvez seria mais indicado. Ainda mais na atual situação de uma fuga rápida, ele precisaria ser discreto na estrada. Suspirei com as exatas palavras ditas e massageei meu pulso tentando sentir minha mão para abafar a sensação dela como galhos e perfurando o homem.

Neguei com a cabeça ainda sem o olhar: - Não tem problema. - Lembrando do comunicador e o retirando da calça, jogando por cima da porta enquanto repensava na situação como um humano que fui ver a situação e sumira. Engoli em seco um pouco: - Ainda preciso bolar a história, talvez um sequestro achando que eu era o mutante que procuravam com um retrato falado mal desenhado. - Suspirei passando as mãos nas calças limpando o suor e tentando relaxar com tudo aquilo. Eu não era treinado de verdade e não deveria me colocar na linha de frente dessa forma.

Imaginar um local seguro para semelhantes seria um ambiente mais relaxado para me acalmar realmente, repensar no que fiz e colocar a cabeça no lugar. Não era de ouvir a opinião dos outros, mas ficar na faculdade escutando a ladainha de quem não sabia de nada de verdade não me faria bem e ia enlouquecer se voltasse assim.

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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical Empty Re: I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

Mensagem por Eliel Sundfør Seg Jul 15, 2019 7:21 pm


Eu não conseguia imaginar como Gilliard deveria estar se sentindo. Ele não me parecia ser do tipo de mutante que matava pessoas ou que salvava seus semelhantes de perigos. Eu havia me esquecido já se faziam anos de como era aquela sensação nova, estranha e bizarra de ceifar uma vida. Ele deveria estar aflito! Acabei pondo a mão em sua coxa, apertando-a em um claro sinal de companhia e carinho. Pelo o que aprendi na mansão X, era algo comum para as pessoas fazerem; demonstrarem afeto através de contato físico íntimo. Eu ainda era novo com todos os costumes, estilos e hábitos da sociedade, pois até poucos meses atrás eu estava em um buraco-prisão subterrâneo.

— Olha, eu entendo a sua situação. De verdade. Eu só acho que vocês dois deveriam permanecer com os X-Men por algum tempo, na encolha. Os Pacificadores são muito influentes, eles entram aonde querem e dificilmente são impedidos ou parados. Até mesmo a polícia fica do lado deles. Aquela faculdade não é boa para mutantes e, conhecendo eles bem, eu diria que eles não vão largar o osso nem tão cedo. — Comentei, olhando para Gilliard e, através do retrovisor, para Kurt também. O meu amigo com poderes de aurora boreal parecia encolhido, ainda dentro do seu casulo de dor e luto. Havia uma expressão entristecedora que soava desesperadora em meu amigo. Ele não era mais o mesmo.

Tentei ligar o rádio, mas só surgiam notícias horríveis sobre assaltos a bancos e a shoppings. Tentei achar qualquer música disponível, porém acabei me irritando e deixei sintonizado numa rádio qualquer tocando um pouco de indie rock.

— Sei que gostavam daquela faculdade, parecia ser... legal, mas não podem voltar mais para lá novamente. Eu sinto muito. — Afirmei, retirando a mão da coxa de Gilliard e voltando a dirigir rumo ao instituto. Não sabia como eles iriam reagir, entretanto atravessei os portões da mansão e fui direto para a garagem.

Será que Gilliard teria interesse em se unir aos X-Men? Não sabia, mas eu com certeza estava satisfeito na X-Force, eu podia salvar meus companheiros mutantes e não tinha vontade de sair nem tão cedo. O mundo estava num estágio complicado e a nossa raça precisava mais do que nunca de apoio. Descendo do veículo, fui na frente e voltei-me para os dois. Kurt apenas agradeceu e logo partiu para dentro da casa. Provavelmente iria querer um tempo sozinho. Suspirei, pondo uma mão no ombro do moreno e conduzindo-o para dentro da casa.

— Somos uma comunidade unida aqui dentro, nos ajudamos e estamos construindo algo sólido e duradouro para o futuro da nossa espécie. Eu não sou muito bom com essa coisa de recrutar, sabe? Mas acho que você poderia falar com o Se7ven Rain, ele é o tutor dos Satânicos. Ninguém sabe quem ele é, porque ele usa uma máscara o tempo inteiro com um “sete” colorido, entende? Provavelmente deve ser algum mutante famoso, pois ele aparece vez ou outra, estamos apostando para ver qual celebridade ele é. Os votos estão entre Mendes, Bieber e Timberlake, se bem que tem o Blanchard lá, o Chris Evans e o Tom Holland, eles têm horários que coincidem com a entrada e saída do Se7ven Rain daqui. Talvez seja um dos três. Ou não.

Comentei, tentando distrair Gilliard do seu terrível momento anterior.

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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical Empty Re: I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

Mensagem por Gilliard Sawyer Ter Jul 16, 2019 1:55 am

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


O que o Estranho falava parecia estranho demais pra mim, como os pais tentando explicar as mudanças da puberdade para os filhos. Difícil e incômodo eram aquelas palavras, não queria realmente fazer pirraça e ir contra alguém mais experiente que eu só por que ele disse algo que eu não queria. Sua mão na minha coxa poderia ser algo malicioso, mas a sensação de ter uma mão monstro com algum tipo de looping da morte me deixava mais nervoso do que pensar nas intenções do outro. Minha mente parecia viajar fora do corpo, alguma experiência astral seria mais agradável do que esperar para onde iria naquele carro, pela primeira vez meu futuro estava fora das minhas mãos.

A tentativa de encontrar uma estação de rádio boa me fez pensar que ele ficaria quieto o restante do caminho, mas não era realmente assim fácil. Tornando a falar algo sobre a faculdade, mas sendo sincero a mim mesmo, não ia me deixar trancado dentro de uma mansão só por medo de humanos radicais. A mão dele saindo do meu corpo, como uma repulsa a contato físico depois do que houve no telhado, meu espírito pareceu voltar ao corpo encarando a mansão e logo a garagem da mesma. Na teoria ali seria quase outro mundo, com mais aceitação e liberdade para mutantes, não tinha qualquer noção de como seria ali e se me encaixaria de algum modo.

Kurt foi mais rápido, saindo do carro e me deixando com o estranho novamente, as palavras dele me fez sorrir, mas apenas dei de ombros. Sai do carro não entendendo bem o que ele queria dizer e minha feição mais do que confusa. Molhei os lábios tentando me focar de verdade e não me perder no que ele falava: - Não tenho interesse nos X-Men e só tem esses Satânicos por aqui? - Sorri revirando os olhos um pouco e caminhei pelo outro lado do carro. Minha mão já não parecia transformada como antes, mas ainda não sentia ela de verdade como uma falta de circulação.

Engoli em seco olhando a garagem um pouco duvidando que tivesse algo ali antes de perguntar e me virando pra ele questionando: - Onde ficar o banheiro, estranho?

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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical Empty Re: I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

Mensagem por Eliel Sundfør Ter Jul 16, 2019 4:25 pm


Gilliard era um bom rapaz, ele me parecia ser um mutante discreto que vivia uma chata e normal vida humana, mas agora, por causa de todos esses problemas envolvendo Kurt sendo seguido pelos Pacificadores os seus possíveis sonhos de se formar haviam caído por terra. Ele era uma boa pessoa, eu queria que ambos pudessem retornar à faculdade e pudessem estudar tranquilamente, mas isso parecia ser um sonho distante no momento. Com toda a certeza aqueles prédios e todo o campus estavam no alvo principal dos Pacificadores. Ao falar sobre não ter interesse nos X-Men eu não me importei com sua rejeição; não eram todos os mutantes que queriam se unir ao grupo.

— Tudo bem, não estou querendo força-lo a nada, Gilliard, só estou pedindo para que permaneça aqui enquanto os Pacificadores vasculham a sua faculdade. Eles são perigosos e, o pior de tudo, eles têm o apoio até da própria polícia e da população. — Comentei, caminhando pelo saguão de entrada suntuoso da mansão e recebendo olhares desconfiados de muitos amigos mutantes.

Meu novo amigo com poderes relacionados a plantas parecia desconfiado, assim como eu havia ficado quando conheci os X-Men pela primeira vez. Apontei para a direção dos banheiros assim que ele pediu e, sozinho, pensei no quanto Kurt deveria estar sofrendo. Ele parecia muito feliz com o relacionamento que tinha e eu torcia de verdade pelos dois. Senti a proximidade de Ethan e logo me voltei para ele, as mãos unidas por detrás das costas.

— Eu sinto muito, mas eu falhei. Salvei Kurt, mas seu namorado foi morto pelos Pacificadores. Um outro mutante nos ajudou, o nome dele é Gilliard. Eu o trouxe porque, apesar dos dois anti-mutantes terem sido mortos, mais poderiam surgir. Eu espero que você não se importe. — Assenti positivamente para o ruivo, entretanto ele parecia com pressa e, me dando instruções de como lidar com o moreno que virava plantas, eu despedi-me dele e o observei sair.

À espera do moreno, fitei a porta do banheiro pensando em como convencê-lo a ficar conosco pelo menos por um dia.
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I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical Empty Re: I do what I want when I'm wanting to, my soul so cynical

Mensagem por Gilliard Sawyer Ter Jul 16, 2019 11:23 pm

Surpresa, 1 mutante e 2 idiotas


As palavras dele pareciam um disco riscado repetindo as mesmas coisas, mas não estava necessariamente errado e era melhor ouvir dele do que uma voz chata em minha mente que eu ia facilmente ignorar. Estendendo as mãos para cima sorrindo e arqueando as sobrancelhas: - Eu vou ficar ok, não pretendo voltar ainda. - Ainda não estava bem acostumado com ele ser um X-Men, parecia uma mentira bem elaborada de algum modo. Ele mantendo segredo como um agente secreto e agora me levou para o seu covil mutante, era muita coisa para pouco tempo.

Voltando a minha postura normal recebendo aqueles olhares como se eu fosse de outro mundo, e percebendo constantemente que estava na famosa Academia X era como um universo diferente. Achei que era um mito, quem procuraria seria igualmente tratado como mutante e as versões possíveis de encontrar não eram bem o meu estilo. Enfim sabendo onde ficava os banheiros, entrando sem olhar para trás e lavando as mãos um pouco. A sensação de estar suja parecia que não saia, pegando um pouco de sabonete e lavando novamente tentando realmente sentir ela limpa, mas a memória do corpo vibrando e o sangue escorrendo era muito vívida.

Engoli em seco me encarando no espelho tentando realmente de algum modo encontrar a diferença do que me tornei em poucas horas, acordando mais cedo como qualquer outro dia e agora estava ali depois de salvar um mutante. Numa versão mais positiva, poderia agir como tiete e pedir fotos com alguns mais famosos que estariam presentes, mas eu não era tipo de pessoa e nem a mudança que eu procurava seria tão drástica. Lavei o rosto tentando limpar o suor e um pouco das minhas dúvidas, pra sair do banheiro e encarar o outro sem tanta coisa na cabeça para pensar.

Passando as mãos na calça olhando ao redor e por fim para o estranho, suspirei e tirei a dúvida mais comum presente: - Onde eu vou ficar então? Tem um quarto de mutantes de passagem? Visitantes, ou algo assim? - Desci o lábio superior e desci um pouco a boca questionando-o.

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