Shut up and drive (+18)

E lá estava eu no mesmo beco de sempre, escorado na parede da loja de doces, vestindo as mesmas roupas de sempre. Um casaco de algodão preto com detalhes cinzas e que combinavam com a calça moletom não muito frouxa também de cor cinza, boné preto para trás e um comum.

Batucando a caneta em um pequeno bloco de notas, observava atentamente os movimentos do meu alvo que dessa vez tratava-se de um professor de ciências que segundo fontes confiáveis o mesmo vem assediando seus alunos na faixa etária de 15 a 16 anos, e os comprando com notas altas em troca de desejos nojentos.

Eram por volta do meio dia e segundo as constantes anotações em que gostava de fazer, esse seria seu horário de almoço e seu lugar preferido era a lanchonete japonesa do bairro e adivinha só, as atendentes chamadas de ''Maiden'' serviam seus clientes com trajes de empregadas curtos o que me fazia pensar sobre outros possíveis desejos do rapaz ou outras vitimas.

Usando meus binóculos de bolso, podia confirmar que o patife acariciava as partes traseiras da atendente que por um instante afastou-se do rapaz e continuou seu atendimento. Revirei os olhos e bufei em seguida continuando minhas anotações.

Minutos depois percebi em que o rapaz saia da lanchonete em um novo horário, já que o mesmo sempre saia direto para a escola. O alvo agora estava acompanhado da atendente em que entrou as pressas em seu carro. Não entendia direito sobre marcas de carros, na verdade a única certeza que eu tinha sobre o assunto era que o carro que eu havia pedido emprestado a um colega chamava-se Impala.

Discreto como sempre adentrei ao carro e o segui sem deixar claro o que estava fazendo. Não parava de pensar o que ele poderia fazer com aquela pobre garota em que fora tirada de seu trabalho. O carro dele havia feito uma pausa na oficina Archibald Fix & Forge o que não me deixava surpreso já que era uma das mais frequentadas por meus alvos o que me fez pensar se o dono teria algum tipo de envolvimento ou coisa do tipo. Com meu carro parado em baixo de algumas arvores próximas a calçada observada tudo de longe.

Não demorou muito tempo naquele lugar e logo seguiu viajem, se eu o segui-se agora iria deixar bem claro que eu o estaria seguindo. Bati minha mão no volante como sinal de frustração e devagar segui até a oficina pretendendo arrancar algumas informações do(os) mecânicos.

Estacionei bem de frente para a entrada, desci do veiculo arrumando minhas vestes e segui em direção a um rapaz alto, bonito de braços fortes e como de costume usando regata com manchas de graxa no corpo. Por um momento me fez soltar um pequeno risinho de lado após presenciar um sorriso em seu rosto. De fato eu estava surpreso, não esperava a presença de um possível deus grego mecânico.

- Hm. - Soltei um grunhido como resposta, posicionando-me de frente para o rapaz. - Preciso de algumas informações sua. - Por fim conclui adentrando minhas mãos nos bolsos do casaco.

Caminhei em direção ao carro em que o mecânico se encontrava próximo, retirei do bolso esquerdo meu bloco de notas e do bolso direito minha caneta favorita. Ouvir que seu ultimo cliente havia exigido concerto de seu veiculo em menos de uma semana concluía algumas teorias minhas sobre o alvo. Seria provável que além dos alunos ele teriam outras vitimas em que possivelmente teria entrado em algum tipo de discussão e causado algum dano ao carro.

Apoiei o bloco de notas no capo do carro alheio e me curvei ficando em uma posição indesejada com a bunda um tanto empinada, comecei a fazer algumas anotações sobre o caso, ignorando partes do que o mecânico falava.

- Você que trabalha com carros, o que exatamente o ultimo carro antes de mim queria? - Voltei a postura ereta pegando o bloco de notas e passando a andar sobre o local de trabalho alheio, tentando achar alguma evidencia que comprovasse que ele estaria envolvido com o assediador.

Escrevi algumas coisas não muito importantes nas ultimas folhas do bloco, coisas como o lugar fedia a graxa, óleo e coisas do tipo até que uma regata extremamente suja de graxa me fez ter uma brilhante ideia.

Caminhei novamente em direção ao mecânico e joguei as chaves do veiculo em sua direção.

- Venha, preciso da sua ajuda eu retribuo você mais tarde com algo que você queira, é claro, se eu conseguir o que preciso. - Falei seguindo rumo ao carro olhando para o relógio em meu pulso que marcavam as 13hrs e 20 minutos.

Adentrando ao veiculo no acento ao lado do motorista guardei meu material dentro de uma caixa próximo a meus pés, em seguida retirei minha câmera fotográfica profissional a coloquei em meu pescoço com a ajuda de seu cordão.

- Ai você não vem? não era você que queria dirigir? - Falei colocando parte do meu corpo pra fora da janela do veiculo.

Suspirei e baixei os ombros por um instante, descendo um pouco a poltrona do veiculo para me sentir confortável diante do motorista que havia me perguntado se deveria seguir o carro citado mais cedo. Balancei a cabeça em sinal positivo e resposta.

- Me chamo Ludger, Ludger Butterfiel. Investigador, prazer. - Com uma breve apresentação estiquei os braços para que pudesse me sentir um pouco mais relaxado. - Deve estar se perguntando o porque de estarmos seguindo um carro velho e sujo, é simples o dono é um assediador de menores e agora descobri ele leva suas vitimas para algum lugar. - Expliquei mexendo minha cabeça de um lado para o outro ainda realizando exercícios para relaxar. - Agora que me apresentei você deve estar se perguntando aonde você se encaixa nisso tudo. Como você é mecânico irá falar com ele sobre essas coisas de carro e bla bla bla enquanto isso eu vou investigar discretamente ao seu lado. Continua dirigindo, eu sei como posso acha-lo.

Levei minha mão aos painéis que haviam próximos ao volante o quem me deixou de braços colados com os músculos do rapaz. Apertei alguns botões e retornei minha posição anterior.

- Se você gosta de carros então vai gostar disso aqui. - Ao terminar de falar os vidros do carro começaram a escurecer, as luzes foram ficando mais escuras e os bancos traseiros subindo aos poucos na escuridão, deixando apenas os dois  frontais bancos não muito visíveis. Uma perfeita simulação de uma noite qualquer.

O clima começou a esfriar e dos bancos traseiros uma voz ecoou. ''Os outros disseram que ele estacionou próximo a uma casa velha de trás do ferro velho...'' risos e sussurros ecoavam o veiculo, esperava que o motorista não estivesse tremendo de medo. Aos poucos tudo foi voltando ao normal.

- Você conhece algum ferro velho? já sabe o que fazer. - Sorri dando alguns tapinhas em seu ombro. - E desculpa por tudo isso, digamos que eu tenho algumas cartas na manga. - Finalizei levando meus pés ate o banco para envolver meus braços em minhas pernas.

Poder Usado:

Com o carro estacionado em frente ao ferro velho, olhava atentamente para as estruturas de ferro da entrada pro possível lixão. Por um momento olhei para as minhas roupas e as roupas do mecânico.

- Aí se tudo der certo eu fico te devendo uma. - Sorri de forma meiga para o motorista lhe apontando um cartão de cor marrom claro com algumas informações de endereço e numero para contato. - Qual quer coisa eu recomendo sua oficina para alguns amigos com carros iguais a esse, me parece que você fica animado tocando essas coisas.

Sai do carro indo em direção ao capo do veiculo, logo me escorando ali. Pensei mais um pouco sobre o que iria ser feito já que parte dos meus poderes seria meio inútil já que ainda era dia e o lugar era banhado por raios e raios de sol.

Montanhas e montanhas de peças velhas e outros lixos tomavam conta do lugar, o cheiro de ferro misturava-se com o cheiro de enxofre que me deixava incomodado.

- Não podemos perder essa chance. - Falei retirando meu casaco deixando meu abdome não definido a mostra. - Me passa sua regata, eu vou dar um jeito de vestir ela para parecer que trabalho com você. - Disse caminhando em direção ao rapaz, jogando meu casaco para dentro do carro junto com a câmera e outros acessórios duvidosos.

Precisava que tudo saísse conforme o planejado para que o assediador não desconfiasse que estaria na presença de um detetive amador.

Com um sorriso de lado peguei a regata de sua mão e a vesti dando alguns ajustes na barra da roupa com ajuda da minha calça moletom, o cheiro de seu perfume misturava com os da graxa que ainda sim conseguia separar. Coloquei minhas mãos sobre o solo quente e com leves batidas em meus braços e pescoço simulei sinais de trabalho que nem os do corpo do mecânico.

Durante o caminho e a procura da casa em que ''ele'' estaria com a vitima, o mecânico havia comentado sobre o filho do dono do ferro velho que se chamava Joe. Minutos depois um voz rodeou nosso caminho, um garoto ruivo, aparentemente da mesma idade que eu, vinha em nossa direção.

Parecia que os dois conhecia um ao outro muito bem, talvez um pouco além já que eu não fui cumprimentado. O que me chamou atenção diante de tudo isso é que finalmente eu poderia parar de me referir a ele como mecânico pois o ruivinho havia chamado o maior de ''Vince'' seria esse seu nome? apelido? que seja, era assim que iria o chamar.

Percebi também que a postura de Vince mudava a cada palavra em que retrucava, seus músculos ficavam mais rígidos e bonitos, seu tom de voz tornava-se mais seria e intimidadora. O que não deixava de notar e achar um tanto bonito as gotículas de suar se formando sobre as costas dele, era quase como se eu estivesse vendo um oásis naquele inferno de ferro velho escaldante.

James, seu empregado era como havia me titulado. Sorri para o ruivo e segui a diante depois de receber um sinal em forma de um breve cutuque em meu braço. Quis rir diante da situação pois Vince parecia bastante furioso.

- Não sei o que rolou agora apouco, mas tenta ficar calmo. - Falei pousando minha mão em seu ombro com um aperto de leve.

Não demoramos muito tempo até que finalmente conseguíamos ver a casa velha em que procurávamos. Por um momento segurei a mão do maior e o puxei para que apressasse nossos passos, eu realmente estava determinado a acabar com aquilo tudo.

- Você sabe o que fazer. É alto, forte e intimidador pra alguém tão bonito assim, mas deixa as coisas comigo... tenta não descontar sua raiva se ver algo estranho. - Comentei ainda o puxando.

Meu único objetivo chegar ate a porta como dois mecânicos em busca de informações sobre aquela latada velha em que o alvo chamava de carro, mas tudo aqui foi por água baixo quando tive meu corpo levado ao chão sendo coberto por uma montanha de músculos e suor masculino. Sentir o cheiro e o corpo molhado de Vince me fez criar uma pequena ereção. O que era aquele monte de ferro velho pra uma montanha de músculos vivos e pulsantes...

Virei o rosto podendo sentir minha pele esquentar com aquela situação. Vince finalmente havia saído de cima de mim, o que era uma pena. Levantei limpando minhas roupas sujas de terra quando ouvi maior dizer que iria transformar tudo aquilo em pó.

Escamas azuis tomava conta dos braços de Vince e não me surpreendia nenhum pouco no mundo em que vivíamos. Revirei meus olhos diante de toda aquela situação, apesar de ser alto e forte provavelmente teria o cérebro de minhoca.

Por uma breve momento sorri e tirei proveito daquela situação. Agachado um pouco atrás dele, levei meu indicador ao começo de sua nuca e lentamente deslizei no meio de suas costas ate a barra de sua calça na intenção de provoca-lo. Aproximei meus lábios de seu ouvido e sussurrei em resposta a menção de armas.

- Vai com calma mecânico mutante. - Sorri e levantei colocando as mãos dentro dos bolsos sujos da calça moletom. - Armado ou não agora não adianta mais... ele provavelmente já deve ter percebido que estamos aqui por sua culpa... - Suspirei desapontado.

Novamente revirei os olhos e passei a caminhar em direção a porta observando atentamente o lugar na intenção de perceber algum movimento estranho. Eu havia bolado um plano e continuaria seguindo ele sem medo de quais quer consequência.

Confesso que eu estava bem chateado sobre as ações do meu ajudante, certo que talvez fosse a primeira vez que ele trabalhasse em algo do tipo, mas ainda sim seria de grande ajuda.

Por um instante não dei a mínima para o que ele havia dito sobre ter visto algo pela janela. Esperava que sua ida pelos fundos não causasse algum problema tanto para nós como para a garota.

Finalmente estando de frente para a porta, com um sorriso forçado no rosto passei a tocar a campainha. Não tendo sucesso na primeira vez resolvi tocar a segunda vez ainda forçando o sorrio, mas já sem nenhum pingo de paciência.

Minutos depois a porta abriu lentamente. O homem no qual eu perseguia fez questão de mostrar apenas parte de seu rosto, como se quisesse esconder alguma coisa.

- Olá, me chamo James. Eu trabalho com o Vince na oficina em que você passou mais cedo e vim aqui informar que ele pretende aceitar a sua exigência. - Gesticulei um pouco durante minha fala.

Havia um ponto escuro diante de toda aquela situação, afinal como saberíamos daquele endereço e que ele estaria ali naquele exato momento? Foi exatamente o que o homem pensou. Balançando a cabeça ele recusou e empurrou a porta que não foi fechada graças ao meu pé esquerdo. Apesar da dor que sentia naquele momento eu mantive meu sorriso. O homem olhou com uma expressão furiosa e insistiu em fechar a porta.

- Ok, faremos do seu modo então. - Comentei.

Ao colar os lábios chutei a porta fazendo com que o homem caísse de bunda no chão, escancarando todo o ambiente. Moveis velhos, o piso de madeira desgastado que fedia a mofo, objetos duvidosos espalhados por todo lugar e por fim a garota em que procurava indo em direção a Vince que a esperava na janela.

- Assedio a menores, estupros, rapto, violência contra mulheres... - Entrava na casa listando alguns fatos sobre ele. - Em que mais você está envolvido, professor Robert? - Perguntei agachando a sua frente.

Desesperado, o criminoso levantou e caminhou ate uma estante velha com pedaços caídos pelo chão e se armou com uma faca de cortar pão. A garota já estava em boas mãos então não precisaria me preocupar com o que viria acontecer.

- Pretende lutar? acho melhor se entregar. - Ri

Lentamente voltei a ficar de pé, levei as mãos ate os bolsos da calça e fixei meu olhar no olhar amedrontado do homem que apontava a faca em minha direção. Soltei um riso um tanto debochado e deixei que tudo acontecesse.

Meu corpo começou a mudar de forma. Criando alguns músculos nos braços, pernas e abdome, tendo a pele envolvida por uma couraça preta, olhos escarlate e chifres na cabeça fizeram com que o homem gritasse e soltasse a faca. Ainda naquela forma caminhei até o indivíduo e o segurei de mãos para trás. Vitoria!!! finalmente havia resolvido um caso.

Caminhei para fora da casa junto com o rapaz, balancei minha cabeça em direção a janela em que Vince a garota se encontrava enquanto ligava para a policia enquanto minha forma humana voltava aos poucos. Seria questão de minutos para a policia estar naquele lugar afinal eles adoravam quando denuncias assim caiam em suas mãos.

Minutos depois carros da policia local arrastavam poeira em nossa direção. Caminhando em nossa direção sorri em sinal de vitória. Expliquei toda a situação para os policiais e de o porque Vince está sem camisa. Robert acabou por confessar seus crimes e logo conduzido para a viatura mais próxima. Agradecimentos vinham do policial líder daquela equipe enquanto levava a garota para depor.

Caminhei até Vince, ele parecia feliz por ter feito algo daquele tipo. Parando pra pensar um pouco ficar ao seu lado me fazia perceber que ele era bem maior que eu. Sorri.

- É... conseguimos. Agora eu te devo uma ok? vamos embora eu te deixo na oficina e ate lá você decide o que quer. Eu preciso de um banho, estou fedendo! - Falei em voz alto seguindo meu rumo em direção ao carro que estava estacionado em frente ao ferro velho, teríamos que fazer todo aquele caminho.

Poder:

A viagem de volta a oficina foi bem mais rápido do que eu havia previsto, talvez aquele silêncio todo e o fato de que o sentimento de vitória por ter resolvido o caso e o odor que emanava das minhas roupas fez com que ambos ficassem quietos.

Saindo do carro fui surpreendido por aquela montanha de músculos próximos a mim. O cheiro masculino que emana em minha volta me fazia criar uma pequena ereção. Eu estava prezo entre o carro e o corpo malhado do rapaz e tudo aquilo me fazia suar um pouco, talvez fosse o nervosismo.

Ouvir ele dizer que minha forma natural era bonita me fez mudar para uma expressão seria, mantendo meu olhar fixo ao dele. O que ele queria dizer com forma natural? eu sou mais atraente quando estou usando meus poderes? perguntas e mais perguntas rodavam em minha cabeça até que finalmente todas foram respondidas ao ouvir o pedido de Vince.

Seu corpo foi tomado por diversas escamavas que me fizeram arrepias ao sentir sua textura após ter meu corpo quase colado ao dele. Eu simplesmente não conseguia definir se aquela situação toda era boa ou ruim.

Franzi os olhos ao sentir as mãos escamadas do rapaz deslizarem em minhas costas, as provocações alheias eram boas e apesar de que tentasse tomar controle de meu corpo era quase impossível. Com toda certeza ele podia notar ou ate mesmo sentir o volume que havia em minha calça.

Ainda mantendo a expressão seria e sentindo todas aquelas sensações, balancei a cabeça em sinal positivo em confirmação de sua pergunta. Caminhei meus lábios ao canto da boca dele e sussurrei.

- Porque não tira ela...? - Falei passando a ponta da língua no local, modelando meu corpo com os músculos e a couraça preta deixando apenas minha cabeça em estado humano.

Ambos sabíamos no que tudo aquilo iria acabar. Desde que saímos para resolver o caso eu pude sentir que no olhar dele havia segundas intenções, e eu estava certo disso.

Suas mãos eram algo inexplicável, as sensações que elas causavam em minha pele me faziam querer explodir ali mesmo. Estar corpo a corpo com ele me fazia querer explodir e ataca-lo ali mesmo.

Meus lábios esquentavam ao sentir os lábios de Vince assim como as outras partes de meu corpo que estava próximos do dele, não era um fogo qualquer era algo que qualquer um naquela situação ficaria louco.

A mordida em meu pescoço resultou em um pequeno gemido que me fez balançar a cintura de modo em que minhas partes de baixo esfregassem nas dele. Eu já não aguentava mais.

De alguma forma ele conseguia aumentar o desejo em que eu sentia, me perguntava como ou o que sentiria na segunda fase daquela pedação. Tirar a calça dele daquela forma era uma grande tortura pra mim, podia sentir meu membro pulsar e desejar o rapaz como nunca.

Aproximei meus lábios aos dele em um selar profundo, chupando a pontinha de seu lábio de forma que ficasse claro o que eu sabia fazer. Com a mão que me restava livre levei as costas na intenção de abrir a porta do carro enquanto mantinha meu olhar fixo ao dele.

Conduzi Vince deitando seu corpo sobre o meu, por sorte as poltronas traseiras também possuíam mecanismos de conforto podendo deixar mais espaço para aproveitar bem o momento.

Deslizei minhas mãos nas costas escamadas dele, adentrando sua boxer podendo finalmente sentir e apertar seus glúteos enquanto o beijava com todo aquele tesão que sentia.

Estar diante daquela situação era simplesmente perfeito. Nossos corpos pareciam ter sido feitos um para o outro.

Ouvir o gemido dele e prestigiar o momento em que finalmente tirou sua boxer era tudo para mim. Pressionava minhas pernas na cintura dele de modo que seu corpo não saísse um centímetro de perto do meu, não conseguia explicar, mas queria ter ele todo em mim... todo dentro de mim.

Ergui a barriga para cima soltando alguns gemidos abafado por estar mordendo os próprios lábios, ele realmente sabia como tocar, morder e beijar minha pele.

A pressão em que sentia em meu membro chegava a ser insuportável de tanto prazer que Vince me fazia sentir apenas com as suas provocações. Mais uma vez ergui minha barriga pra cima ao ter minhas costas arranhadas, podendo sentir seu membro roçar em meu corpo, era quente, grande e grosso.

Levei minha mão esquerda ate seus fios das nuca, massageando o local enquanto fazia questão de pulsar meu membro que agora estava fora de minha boxer.

- Sabia que quando eu estou com essa pele... eu não consigo sentir dor? - Falei entre pequenos gemidos na intenção de provoca-lo. - Você pode dar tudo de si. - Sorri passando a língua entre os lábios.

Guiei minha mão direita ao membro dele, era mágico. Apesar de todo o corpo dele estar quente seu membro possuía uma temperatura diferente, era mais gostosa. Fazendo movimentos de baixo pra cima em seu membro, tentava guia-lo entre meus glúteos.

Meu corpo de certa forme é estranho, não pela minha mutação ou coisa parecida, era tudo muito sensível.

Sentir sua mão pesada tomar conta de meu membro fez com que o famoso lubrificante peniano escorresse a cada movimento em que ele fazia, deixando sua mão completamente molhada podendo ouvir alguns barulhos semelhantes a ''tics'' durante a masturbação que ele fazia em mim.

Tentava ao máximo não gemer alto ou perder o controle e ali mesmo ataca-lo de tanto prazer. De olhos fechados e com meus dentes cravados em meus lábios sentia o membro de Vince finalmente ser penetrado em mim. Soltei um gemido um tanto alto que me vez cravar um pouco mais meus dentes em meus lábios, podendo sentir o gosto de sangue que deslizava em minha bochecha em formato de linha. Esperava não assustar ou estragar aquele momento, mas eu tinha razões para não praticar atos sexuais a meses por ser tão intenso.

As estocadas iniciais me faziam arrepiar. Apertava seu membro dentro de mim alternando em algumas sugadas. Levei minhas mãos a seus glúteos apertando e os trazendo para mais perto de mim de modo em que ele pudesse penetrar ainda mais seu membro.

Não era todo dia em que se podia transar com um dragão não é mesmo? ainda mais com ambos as nossas formas mutadas durante o ato.

A saliva quente dele em minha bochecha fez com que todo o local ficasse arrepiado, ouvir ele dizer que eu não precisaria me conter foi uma das melhores frases que ouvi hoje.

Sentia que agora ele fazia questão de me estocar com força me fez deixar a timidez de lado e começar a gemer alto e em bom som, mantendo meu olhar fixo ao dele.

Movimentava minha cintura de modo em que eu conseguisse rebolar com ele dentro de mim, os homens sempre sentia prazer em vê isso acontecer. guiei minhas mãos ate a sua nuca, puxando-o para mais perto podendo explorar toda a sua boca com a minha língua, fazia questão de soltar alguns gemidos e suspiros provocantes em seu rosto.

Por um momento eu pude sentir como era estar no paraíso. Caminhei o rosto de Vince até meu pescoço e ali abracei o seu corpo com força, soltei um gemido alto e satisfatório ao sentir jatos e mais jatos de gozo saírem de mim, melando todo meu abdome e as mãos do rapaz que já estavam ensopadas de lubrificante natural.