[MISSÃO] Man Down
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RUM PUM PUM PUM
MAN DOWN
- Foi ótimo! - Diz ele, deslizando suas mãos pelas minhas costas suadas. - Sério, foi maravilhoso! Tão bom que eu até namoraria com você se você topasse. - Ele arrisca. - Não era você que não poderia demorar, pois seu namorado poderia desconfiar? - Digo, sem esforço em esconder a rudez em meu tom. - Bem! Mas é que meu relacionamento com ele já não anda bem. Você é diferente! Com você eu arriscaria... - Ele se justifica e eu não tardo a interrompê-lo. - Olha, acho que é melhor você. Marquei outra foda pra esse horário. O outro cara já deve estar a caminho. - Digo de forma fria antes de me levantar da cama e começar a me vestir sem ao menos me dar ao trabalho de checar a decepção no olhar do cara com quem acabei de transar e que, por acaso, sequer lembro o nome.
Eu simplesmente detesto quando as pessoas confundem sexo casual com a busca utópica por um par perfeito. Até parece que eu namoraria com um cara que alegadamente acabou de trair o namorado comigo. Na verdade, até parece que eu namoraria com quem quer que seja. Não tenho tempo pra isso. - Final do corredor à direita. Só descer a escada. - Digo ao acompanhá-lo até a porta. O olhar silencioso que ele me lança me reduziria a pó caso eu ligasse para essas coisas. Como este não é o caso, esboço um sorriso sínico ao fechar a porta do meu apartamento e vou direto até a geladeira procurar algo para comer. Afinal de contas, lance da próxima foda foi só um blefe, mas como não tenho nada pra fazer pelo resto da noite, tenho que me manter forte e alimentado para continuar a caça.
Retorno ao quarto com um pedaço velho de pizza em mãos e trato de ligar a TV antes de apanhar o meu celular na mesinha de cabeceira e me jogar na cama. Sem perder tempo, vou direto ao aplicativo de pegação e de cara vejo três mensagens do cara que acabou de sair. - O que é que esse mala quer? - Dou uma mordida no pedaço de pizza enquanto decido se bloqueio ou não o sem noção de uma vez e acabo por cuspir o alimento com gosto estranho. Flashes da minha última infecção estomacal por comida estragada começam a pipocar na minha mente e eu imediatamente abandono o pedaço de velho de pizza. Resolvo por fim saber o que o mala sem alça quer e, segundo suas mensagens, ele esqueceu sua carteira aqui em cima.
Olho em volta e confirmo que ele está falando a verdade quando vejo a carteira jogada no chão ao lado da cama. A tentação de mexer em seu conteúdo é tamanha que faz meus dedos formigarem, mas me obrigo a sufocar a vozinha maléfica no fundo da minha mente me mandando fazer merda. Apanho a carteira e digito uma rápida mensagem avisando que estou descendo. Ainda estou com fome, então posso aproveitar para ir atrás de algo na rua. Estou prestes a desligar a TV quando uma cena do noticiário me chama a atenção.
- ... O NYPD ainda não descobriu a identidade de quem possa estar cometendo tais crimes, mas o que já se sabe é que o suspeito é do sexo feminino e aparentemente uma mutante. As vítimas, todas do sexo masculino e entre as idades de 29 e 45 anos, tem como única ligação o fato de serem casados e, alegadamente, frequentadores de casas noturnas, saunas e boates de strip-tease nas redondezas de Yorkville. Estabelecimentos estes que se localizam nas proximidades dos locais onde as vítimas foram respectivamente encontradas mortas... - Ouço a âncora do jornal afirmar e engulo seco. Esses caras foram assassinados aqui em Yorkville e os crimes tem ligação, especificamente, com os tipos de locais os quais eu frequento à procura de sexo! Isso me apavora por um instante, mas logo trato de desligar a TV e sair de uma vez.
Na calçada, procuro por Jason, ou Josh, ou Kyle, qualquer que seja o nome dele, mas não vejo nenhum sinal do cara. Mando-lhe uma mensagem através do aplicativo e escuto o típico barulho de notificação vindo de perto. Olho em volta mais uma vez e tenho minha atenção tomada pelo brilho no chão. Mais especificamente no meio-fio. Aproximo-me e apanho o aparelho celular que, pela foto embaçada de casalzinho feliz no papel de parede, definitivamente pertence a Vincent, ou Gregor, enfim. Sinto um calafrio e sou tomado por uma leve sensação de medo quando olho em volta com cautela tentando entender o que se passa nessa rua completamente deserta. Para meu espanto, observo um movimento suspeito cerca de trinta metros rua abaixo. - Que merda é aquela? - Pergunto a mim mesmo enquanto forço a vista para tentar enxergar na atípica penumbra formada pela falha na iluminação dos postes da rua. Certo que não moro no melhor lugar de Manhattam, mas esta área de Yorkville nunca é tão escura assim.
Suspiro de forma pesada ao notar que minha pernas começaram a se mover rumo à estranha movimentação no fim do quarteirão; odeio quando meu corpo obedece à minha curiosidade e não ao meu receio. Apresso o passo quando a confusa silhueta que persigo some e então ouço um barulho estranho ao cruzar a entrada de um beco horripilantemente escuro e nada convidativo. Me escondo atrás do canto da parede e me esforço para decifrar o que ouço a seguir. - ... Você sabe que tudo isso é culpa sua, não é? Você vai morrer e tudo porque você não conseguiu dar valor à sua esposa, seu canalha! Me diga, a vagabunda com quem você esteve valeu a pena? Hã? Valeu a pena?! - Permaneço inerte sem acreditar no que estou ouvindo. Quem é essa louca e o que ela está fazendo? Isto é, essa voz é claramente feminina. Diferente dos gemidos que ouço a seguir que se parecem muito... Com os gemidos que arranquei do Hector alguns instantes atrás!
- Calado, seu machista escroto! Você vai morrer agora! - A louca exclama e o meu próximo passo é nada menos que estupidamente impulsivo. - - "gяyммø₫ ђџ₫ø∟, ₫єώςђ ATA₣!" - Recito o encantamento para invocar o meu poder mágico e adentro o beco de uma vez. A luminosidade da energia mística bruta em minhas mãos me ajuda a enxergar no meio da escuridão do beco e a cena que vejo de fato me assusta. Um garota com uma cabeleira absurdamente desgrenhada está a erguer Trevor acima do solo com suas mechas de cabelo. De cara percebo se tratar de uma mutante e logo me bate o estalo. - Você é a assassina da TV! - Exclamo e a mutante arremessa Trent contra a parede, fazendo-o cair desacordado. - E quem diabos é você?! Não importa, só por ser outro homem imundo você morrer junto com este infiel dos infernos! - A louca das madeixas exalta e mais rápido do que eu possa reagir, sou atacado pelos cabelos da mutante.
- Merda! - Exclamo ao me esforçar para materializar um escudo de energia mágica. Por pouco não sou atingido pela investida da cabeluda e não tardo a retribuir o favor disparando um raio de energia mágica contra a mutante. Ela se mostra melhor que qualquer amadora e se defende com um escudo capilar, por mais estranho que a visão ou que a simples ideia possa ser. - Pelo visto você vai ser mais difícil de abater. Mas não importa se também é um mutante, o fato de você ser homem já é o suficiente para que você mereça a morte! - Diz a louca. - Qual o seu problema, garota? Tem algum problemas com gays jovens, bonitos e bem sucedidos? - E eu respondo, rindo internamente com a parte do bem sucedido, mas mantendo-me sério mediante a ameaça.
- Então você não é um membro dessa sociedade machista e patriarcal que força as mulheres a se submeterem a parceiros infiéis e completamente desnecessários para a humanidade? Mas você está defendendo um deles, logo merece sofrer do mesmo destino! - A louca tagarela e lança outra rajada de ataques com seus cabelos que se movimentam como se tivessem vida própria. Em resposta tento criar outro escudo, mas sou impedido quando uma das mechas se enrosca no meu tornozelo e me tira a concentração ao me puxar e fazer-me perder o equilíbrio. Mais rápido do que possa me recompor, outra mexa me acerta como um tapão na cara e me deixa zonzo. No instante começo a ter todo o meu corpo restringido pela cabeleira que se enrosca cada vez mais em mim. - Você é louca ou o que hein? Esse cara estava na minha cama instantes atrás, gemendo de prazer embaixo do gostosão aqui! Me larga sua extremista dos infernos! - Grito enquanto tento me livrar do aperto esmagador, infelizmente sem nenhum sucesso.
- O quê?! Esse cara também é gay? Então quer dizer que a esposa traída que me contratou para dar cabo do marido infiel é na verdade... Um homem?! - A cabeluda começa tagarelar novamente e finalmente abaixa a guarda. Dessa forma eu me esforço até livrar minha mão direita do aperto de suas mexas e uso todo o fôlego que ainda me resta para recitar um último encantamento antes que essa maluca quebre todos os meus ossos. - "мAє Tâ∩ gώy∟∟T y∩ ₫ø₫ i'я ώy∩єþ Aς y∩ ∟∟øSgi"! - Digo e uso minhão livre para desenhar um pentagrama adornado com símbolos místicos sob os pés da maluca, usando minha o resto de energia mística que ainda me resta. Ela olha para baixo sem entender o que se passa. - Pensa que essas eu tenho medo de alguns desenhos esquisitos? Eu não sou mulher de... - Ela diz porém cessa quando as chamas infernais começam a se manifestar no sigilo mágico que desenhei no chão.
Sinto o ar retornar ao meus pulmões à medida que as mechas de cabelo começam a libertar meu corpo, ao mesmo passo em que as chamas do Limbo começam a chamuscar o cabelo da maluca. Esgotado, não consigo manter o sigilo mágico e logo as chamas começam a se propagar fora de meu controle. Não tenho outra opção se não correr para agarrar Edward e tirar ele desse beco antes que ele vire churrasquinho junto com a mutante psicopata. Agarro Patrick e começo a arrastá-lo para longe da labaredas e sequer tenho tempo de erguer a vista para ver a mutante sair correndo do beco enquanto em chamas. A essa altura a policia já começa a se fazer ouvir com sua sirene e, ao notar que a louca desmaiou no meio da rua devido aos ferimentos, largo Maurice no meio-fio longe das chamas e saio correndo como se minha vida dependesse disso.
A última coisa que preciso agora é arrumar problemas com a polícia. Ainda assim, não vejo que mal pode fazer uma ligação de denuncia anonima de um telefone público. Após fazer minha boa ação do dia, ou ter cumprido minha cota de boas ações pelo resto da vida, dou algumas voltas pelo quarteirão até por fim voltar para casa. Ainda há uma pequena multidão ao redor dos cavaletes e fitas amarelas que delimitam a cena do crime. Ouço o que algumas das pessoas estão comentando e percebo que a policia acreditou no meu telefonema anônimo e a mutante já foi encaminhada à custódia enquanto a vítima foi hospitalizada. Respiro fundo e volto para o meu prédio. Ao cruzar a porta do meu apartamento recebo uma nova mensagem de um perfil chamado "CasadoSigilo". Sacudo a cabeça negativamente enquanto excluo o aplicativo do meu celular. Eu vou voltar a instalar amanhã de manhã, mas hoje eu só preciso ir pra cama. Sozinho.
Eu simplesmente detesto quando as pessoas confundem sexo casual com a busca utópica por um par perfeito. Até parece que eu namoraria com um cara que alegadamente acabou de trair o namorado comigo. Na verdade, até parece que eu namoraria com quem quer que seja. Não tenho tempo pra isso. - Final do corredor à direita. Só descer a escada. - Digo ao acompanhá-lo até a porta. O olhar silencioso que ele me lança me reduziria a pó caso eu ligasse para essas coisas. Como este não é o caso, esboço um sorriso sínico ao fechar a porta do meu apartamento e vou direto até a geladeira procurar algo para comer. Afinal de contas, lance da próxima foda foi só um blefe, mas como não tenho nada pra fazer pelo resto da noite, tenho que me manter forte e alimentado para continuar a caça.
Retorno ao quarto com um pedaço velho de pizza em mãos e trato de ligar a TV antes de apanhar o meu celular na mesinha de cabeceira e me jogar na cama. Sem perder tempo, vou direto ao aplicativo de pegação e de cara vejo três mensagens do cara que acabou de sair. - O que é que esse mala quer? - Dou uma mordida no pedaço de pizza enquanto decido se bloqueio ou não o sem noção de uma vez e acabo por cuspir o alimento com gosto estranho. Flashes da minha última infecção estomacal por comida estragada começam a pipocar na minha mente e eu imediatamente abandono o pedaço de velho de pizza. Resolvo por fim saber o que o mala sem alça quer e, segundo suas mensagens, ele esqueceu sua carteira aqui em cima.
Olho em volta e confirmo que ele está falando a verdade quando vejo a carteira jogada no chão ao lado da cama. A tentação de mexer em seu conteúdo é tamanha que faz meus dedos formigarem, mas me obrigo a sufocar a vozinha maléfica no fundo da minha mente me mandando fazer merda. Apanho a carteira e digito uma rápida mensagem avisando que estou descendo. Ainda estou com fome, então posso aproveitar para ir atrás de algo na rua. Estou prestes a desligar a TV quando uma cena do noticiário me chama a atenção.
- ... O NYPD ainda não descobriu a identidade de quem possa estar cometendo tais crimes, mas o que já se sabe é que o suspeito é do sexo feminino e aparentemente uma mutante. As vítimas, todas do sexo masculino e entre as idades de 29 e 45 anos, tem como única ligação o fato de serem casados e, alegadamente, frequentadores de casas noturnas, saunas e boates de strip-tease nas redondezas de Yorkville. Estabelecimentos estes que se localizam nas proximidades dos locais onde as vítimas foram respectivamente encontradas mortas... - Ouço a âncora do jornal afirmar e engulo seco. Esses caras foram assassinados aqui em Yorkville e os crimes tem ligação, especificamente, com os tipos de locais os quais eu frequento à procura de sexo! Isso me apavora por um instante, mas logo trato de desligar a TV e sair de uma vez.
Na calçada, procuro por Jason, ou Josh, ou Kyle, qualquer que seja o nome dele, mas não vejo nenhum sinal do cara. Mando-lhe uma mensagem através do aplicativo e escuto o típico barulho de notificação vindo de perto. Olho em volta mais uma vez e tenho minha atenção tomada pelo brilho no chão. Mais especificamente no meio-fio. Aproximo-me e apanho o aparelho celular que, pela foto embaçada de casalzinho feliz no papel de parede, definitivamente pertence a Vincent, ou Gregor, enfim. Sinto um calafrio e sou tomado por uma leve sensação de medo quando olho em volta com cautela tentando entender o que se passa nessa rua completamente deserta. Para meu espanto, observo um movimento suspeito cerca de trinta metros rua abaixo. - Que merda é aquela? - Pergunto a mim mesmo enquanto forço a vista para tentar enxergar na atípica penumbra formada pela falha na iluminação dos postes da rua. Certo que não moro no melhor lugar de Manhattam, mas esta área de Yorkville nunca é tão escura assim.
Suspiro de forma pesada ao notar que minha pernas começaram a se mover rumo à estranha movimentação no fim do quarteirão; odeio quando meu corpo obedece à minha curiosidade e não ao meu receio. Apresso o passo quando a confusa silhueta que persigo some e então ouço um barulho estranho ao cruzar a entrada de um beco horripilantemente escuro e nada convidativo. Me escondo atrás do canto da parede e me esforço para decifrar o que ouço a seguir. - ... Você sabe que tudo isso é culpa sua, não é? Você vai morrer e tudo porque você não conseguiu dar valor à sua esposa, seu canalha! Me diga, a vagabunda com quem você esteve valeu a pena? Hã? Valeu a pena?! - Permaneço inerte sem acreditar no que estou ouvindo. Quem é essa louca e o que ela está fazendo? Isto é, essa voz é claramente feminina. Diferente dos gemidos que ouço a seguir que se parecem muito... Com os gemidos que arranquei do Hector alguns instantes atrás!
- Calado, seu machista escroto! Você vai morrer agora! - A louca exclama e o meu próximo passo é nada menos que estupidamente impulsivo. - - "gяyммø₫ ђџ₫ø∟, ₫єώςђ ATA₣!" - Recito o encantamento para invocar o meu poder mágico e adentro o beco de uma vez. A luminosidade da energia mística bruta em minhas mãos me ajuda a enxergar no meio da escuridão do beco e a cena que vejo de fato me assusta. Um garota com uma cabeleira absurdamente desgrenhada está a erguer Trevor acima do solo com suas mechas de cabelo. De cara percebo se tratar de uma mutante e logo me bate o estalo. - Você é a assassina da TV! - Exclamo e a mutante arremessa Trent contra a parede, fazendo-o cair desacordado. - E quem diabos é você?! Não importa, só por ser outro homem imundo você morrer junto com este infiel dos infernos! - A louca das madeixas exalta e mais rápido do que eu possa reagir, sou atacado pelos cabelos da mutante.
- Merda! - Exclamo ao me esforçar para materializar um escudo de energia mágica. Por pouco não sou atingido pela investida da cabeluda e não tardo a retribuir o favor disparando um raio de energia mágica contra a mutante. Ela se mostra melhor que qualquer amadora e se defende com um escudo capilar, por mais estranho que a visão ou que a simples ideia possa ser. - Pelo visto você vai ser mais difícil de abater. Mas não importa se também é um mutante, o fato de você ser homem já é o suficiente para que você mereça a morte! - Diz a louca. - Qual o seu problema, garota? Tem algum problemas com gays jovens, bonitos e bem sucedidos? - E eu respondo, rindo internamente com a parte do bem sucedido, mas mantendo-me sério mediante a ameaça.
- Então você não é um membro dessa sociedade machista e patriarcal que força as mulheres a se submeterem a parceiros infiéis e completamente desnecessários para a humanidade? Mas você está defendendo um deles, logo merece sofrer do mesmo destino! - A louca tagarela e lança outra rajada de ataques com seus cabelos que se movimentam como se tivessem vida própria. Em resposta tento criar outro escudo, mas sou impedido quando uma das mechas se enrosca no meu tornozelo e me tira a concentração ao me puxar e fazer-me perder o equilíbrio. Mais rápido do que possa me recompor, outra mexa me acerta como um tapão na cara e me deixa zonzo. No instante começo a ter todo o meu corpo restringido pela cabeleira que se enrosca cada vez mais em mim. - Você é louca ou o que hein? Esse cara estava na minha cama instantes atrás, gemendo de prazer embaixo do gostosão aqui! Me larga sua extremista dos infernos! - Grito enquanto tento me livrar do aperto esmagador, infelizmente sem nenhum sucesso.
- O quê?! Esse cara também é gay? Então quer dizer que a esposa traída que me contratou para dar cabo do marido infiel é na verdade... Um homem?! - A cabeluda começa tagarelar novamente e finalmente abaixa a guarda. Dessa forma eu me esforço até livrar minha mão direita do aperto de suas mexas e uso todo o fôlego que ainda me resta para recitar um último encantamento antes que essa maluca quebre todos os meus ossos. - "мAє Tâ∩ gώy∟∟T y∩ ₫ø₫ i'я ώy∩єþ Aς y∩ ∟∟øSgi"! - Digo e uso minhão livre para desenhar um pentagrama adornado com símbolos místicos sob os pés da maluca, usando minha o resto de energia mística que ainda me resta. Ela olha para baixo sem entender o que se passa. - Pensa que essas eu tenho medo de alguns desenhos esquisitos? Eu não sou mulher de... - Ela diz porém cessa quando as chamas infernais começam a se manifestar no sigilo mágico que desenhei no chão.
Sinto o ar retornar ao meus pulmões à medida que as mechas de cabelo começam a libertar meu corpo, ao mesmo passo em que as chamas do Limbo começam a chamuscar o cabelo da maluca. Esgotado, não consigo manter o sigilo mágico e logo as chamas começam a se propagar fora de meu controle. Não tenho outra opção se não correr para agarrar Edward e tirar ele desse beco antes que ele vire churrasquinho junto com a mutante psicopata. Agarro Patrick e começo a arrastá-lo para longe da labaredas e sequer tenho tempo de erguer a vista para ver a mutante sair correndo do beco enquanto em chamas. A essa altura a policia já começa a se fazer ouvir com sua sirene e, ao notar que a louca desmaiou no meio da rua devido aos ferimentos, largo Maurice no meio-fio longe das chamas e saio correndo como se minha vida dependesse disso.
A última coisa que preciso agora é arrumar problemas com a polícia. Ainda assim, não vejo que mal pode fazer uma ligação de denuncia anonima de um telefone público. Após fazer minha boa ação do dia, ou ter cumprido minha cota de boas ações pelo resto da vida, dou algumas voltas pelo quarteirão até por fim voltar para casa. Ainda há uma pequena multidão ao redor dos cavaletes e fitas amarelas que delimitam a cena do crime. Ouço o que algumas das pessoas estão comentando e percebo que a policia acreditou no meu telefonema anônimo e a mutante já foi encaminhada à custódia enquanto a vítima foi hospitalizada. Respiro fundo e volto para o meu prédio. Ao cruzar a porta do meu apartamento recebo uma nova mensagem de um perfil chamado "CasadoSigilo". Sacudo a cabeça negativamente enquanto excluo o aplicativo do meu celular. Eu vou voltar a instalar amanhã de manhã, mas hoje eu só preciso ir pra cama. Sozinho.
- Spoiler:
- Ações & Localização:
- Alexander esteve do lado de fora do picadeiro durante todo o primeiro turno. Ao final do segundo turno, Alex se aproxima da entrada da tenda principal.
Ação 1: Bisbilhotar com cautela para tentar entender o que se passa lá dentro. Usando a lanterna de seu celular e o com "magia no gatilho" para o caso de precisar.
- Poderes:
- MANIPULAÇÃO DE ENERGIA MÍSTICA - A mutação lhe garante acesso, absorção e controle sob energia mística vinda diretamente do Limbo em sua forma bruta. O mutante consegue manipular esta energia de modo a dispersá-la sob a forma de rajadas de energia maciça ou aglomerá-la na projeção de construtos.
TELECINESE MÁGICA - Ao envolver um objeto com um construto de energia mágica na forma de uma "casca", o mutante consegue mover tal objeto ao simplesmente mover a tal "casca".
PIROMANCIA - Feitiçaria com fogo, realizada através de pequenos rituais de invocação de chamas infernais vindas diretamente do Limbo.
- Traços:
- Ocultista | NV. 1: Estudioso e entendedor das artes místicas e todo o contexto que as envolve. Conhece bastante sobre demonologia, dimensões mágicas e feitiçaria. Ainda que muito do seu conhecimento seja apenas teórico, ele definitivamente não nenhum nenhum amador na área.
Inccubus | NV. 1: Cafajeste e dono de um apetite sexual desvairado. Embora seja péssimo com romance, sua linguagem corporal dá conta de todo o trabalho de sedução que ele precisa para levar qualquer um para a cama. Sua lábia está na pegada.
Solo | NV. 1: Péssimo em relações interpessoais (que não tenham o sexo como única resolução), sempre viveu sozinho ou cercado pelo mínimo possível de pessoas. Dessa forma conseguiu se tornar muito bom na arte de "se virar sozinho". Seja na cozinha ou com trabalhos manuais, mecânica ou até mesmo com primeiros socorros. De fazer ligação direta em um carro à transformar uma pistola de cola quente em uma arma letal, o lobo solitário dá conta de se virar.
Diabólico | NV. 1: Possui um lado sombrio latente que cresce à medida que o tempo passa e que cada vez mais perturba seu subconsciente levando-o à ter pensamentos e atitudes perigosas. Abraçar o seu lado sombria potencializa o seu poder, a troco de se render às forças sombrias que pairam sempre à espreita.
- Atributos:
- AG: 05
CR: 02
CT: 05
DS: 10
FR: 03
PR: 05
RM: 10
SB: 10
- Fraquezas:
- Originalmente a sua mutação o tornaria apto a absorver e assimilar qualquer tipo de energia. Entretanto, o choque inicial causado pela absorção massiva de energia mágica causou "sequelas" em sua mutação, o limitando a lidar exclusivamente com aquela energia mística. Este tipo de energia, por sua vez, não existe de forma massiva na terra da forma que existe no Limbo, o que força o mutante a recorrer à dimensão infernal sempre que precisa usar os suas habilidades.
Incapaz de abrir portais, o bruxo recorre às micro-rachaduras presentes entre as dimensões as quais ele acessa mediante o uso feitiços para assim drenar a energia mística que usa em conjunto com suas habilidades de manipulação. O acesso à magia garantido pelos seus feitiços não é ilimitado, uma vez que ele é reforçado a fazer feitiços de "recarga" à cada período de uso extensivo ou à cada vez que libera grande quantidade de energia mágica de uma vez só.
Estes feitiços, porém, demandam de preciosos segundos para serem recitados, deixando o bruxo sem munição caso não consiga lançar as magias devidamente. Além disso, sua habilidades secundárias demandam de muito mais atenção e destreza do que o simples manuseio de energia. A telecinese além de demandar bastante concentração, não funciona com objetos extremamente pesados. A piromancia, por sua vez, é a técnica mais demorada e de difícil controle, uma vez que ele não possui a devida habilidade de extinguir as chamas invocadas, além de não ser necessariamente imune às mesmas.
Alexander Lennox
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