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Die Young
por Raphael Stronghold Sáb Jul 13, 2019 5:25 pm
Die Young
let's make the most of the night
Sabe qual a parte mais legal de ser o cara mais festeiro de Staten Island e o Manhattan juntos? TUDO! Eu conseguia ir nas melhores festas, arrumava as melhores pessoas para tocar quando achava a playlist super chata e, o melhor, ninguém se cansava quando eu estava por perto!
Quer coisa melhor do que isso? Ah, é. Eu que proporcionava isso tudo. O Verão sempre me seguia onde quer que eu fosse e, falando sério, os Estados Unidos transbordavam de alegria! Eu nunca mais queria sair dali, não importava o que meus irmãos dissessem.
Aliás, era exatamente por isso que eu estava organizando aquela pool party. Queria chamar meus irmãos para conversar. A tempos não conseguia algum tipo de contato que não fosse um "estou bem" ou "vai se catar" por mensagem de texto, que era o meio mais chato de comunicação, que não fosse para chamar para aquela balada underground de fim de mês nos subúrbios de Manhattan (e que eu amava participar).
Gesticulei com entusiasmo para Carter aumentar o som, minha música favorita da Kesha estava tocando. As garotas que me cercavam em um canto da piscina levantaram seus copos de caipirinha e se animaram com as batidas da mixagem de um dos meus mais fiéis DJs.
Os garçons - seminus e musculosos, óbvio. Eu era o Verão, não a decadência do Outono - passavam a todo instante com o refil das bebidas dos convidados que lotavam a cobertura da casa de uma das amigas da minha amiga da... Bem, de uma moça aí que eu conheci e que sempre me cedia sua casa quando eu enjoava de ir à festas e não criava a minha.
Até já ajudei na festa de aniversário da priminha de 5 anos dela. O tema era o mais chato possível, Frozen, mas me vestir de Olaf e animar as crianças me deixou igualmente feliz, então não tinha do que reclamar. Claro, eu não trabalhava só com planejamento de festas. Isso só acontecia quando eu conseguia negociar com a dona do restaurante onde eu servia sucos alguns dias de folga.
Ela tinha o mesmo perfume de Erik. Uma sutil mistura de flores silvestres, grama recém-crescida e tudo de bom que vinha da Primavera. Se não fosse meu irmão, eu cairia em seu charme com facilidade. Nossas auras eram complementares, mas eu era o mais alegre.
Esse mesmo aroma me despertou da agitação da festa. Abri um largo sorriso e pedi licença para as moças que me rodeavam, nadando até a outra ponta da piscina e me secando com uma toalha que estava estendida justamente sobre uma cadeira com meu nome nas costas. Vesti a blusa florida e segui a trilha do cheiro até reconhecer os sedosos cabelos de Erik despontando das pessoas da festa.
- Não acredito que você veio! - o abracei com todo o carinho do mundo e envolvi seus ombros com o braço livre, enquanto o outro segurava um copo de suco de abacaxi. - Cora e Mad se recusaram, como sempre, certo? Azar o delas. Vem! O pessoal daqui vai adorar te conhecer.
Quer coisa melhor do que isso? Ah, é. Eu que proporcionava isso tudo. O Verão sempre me seguia onde quer que eu fosse e, falando sério, os Estados Unidos transbordavam de alegria! Eu nunca mais queria sair dali, não importava o que meus irmãos dissessem.
Aliás, era exatamente por isso que eu estava organizando aquela pool party. Queria chamar meus irmãos para conversar. A tempos não conseguia algum tipo de contato que não fosse um "estou bem" ou "vai se catar" por mensagem de texto, que era o meio mais chato de comunicação, que não fosse para chamar para aquela balada underground de fim de mês nos subúrbios de Manhattan (e que eu amava participar).
Gesticulei com entusiasmo para Carter aumentar o som, minha música favorita da Kesha estava tocando. As garotas que me cercavam em um canto da piscina levantaram seus copos de caipirinha e se animaram com as batidas da mixagem de um dos meus mais fiéis DJs.
Os garçons - seminus e musculosos, óbvio. Eu era o Verão, não a decadência do Outono - passavam a todo instante com o refil das bebidas dos convidados que lotavam a cobertura da casa de uma das amigas da minha amiga da... Bem, de uma moça aí que eu conheci e que sempre me cedia sua casa quando eu enjoava de ir à festas e não criava a minha.
Até já ajudei na festa de aniversário da priminha de 5 anos dela. O tema era o mais chato possível, Frozen, mas me vestir de Olaf e animar as crianças me deixou igualmente feliz, então não tinha do que reclamar. Claro, eu não trabalhava só com planejamento de festas. Isso só acontecia quando eu conseguia negociar com a dona do restaurante onde eu servia sucos alguns dias de folga.
Ela tinha o mesmo perfume de Erik. Uma sutil mistura de flores silvestres, grama recém-crescida e tudo de bom que vinha da Primavera. Se não fosse meu irmão, eu cairia em seu charme com facilidade. Nossas auras eram complementares, mas eu era o mais alegre.
Esse mesmo aroma me despertou da agitação da festa. Abri um largo sorriso e pedi licença para as moças que me rodeavam, nadando até a outra ponta da piscina e me secando com uma toalha que estava estendida justamente sobre uma cadeira com meu nome nas costas. Vesti a blusa florida e segui a trilha do cheiro até reconhecer os sedosos cabelos de Erik despontando das pessoas da festa.
- Não acredito que você veio! - o abracei com todo o carinho do mundo e envolvi seus ombros com o braço livre, enquanto o outro segurava um copo de suco de abacaxi. - Cora e Mad se recusaram, como sempre, certo? Azar o delas. Vem! O pessoal daqui vai adorar te conhecer.
Raphael Stronghold
Re: Die Young
por Nathaniel Maximoff Seg Jul 15, 2019 12:11 am
Dancin'
Como um X-Men, a vida de Erik era bastante cheia de tarefas. Ele sempre estava viajando, recrutando e ajudando diversos mutantes ao redor do mundo. Já se faziam anos que aquela era a vida da encarnação da Primavera. Ele sentia saudades de seu irmão e irmãs, mas os mutantes espalhados pelo globo precisavam de ajuda. A violência contra os mutantes estava elevada, o mundo parecia retroceder ao invés de avançar, mas a esperança brotava no coração do cigano, obrigando-o a prosseguir ajudando a todos o máximo que pudesse. Pouco o moreno parava na mansão X, mas quando ele parava, logo se tornava uma verdadeira sensação entre os alunos mais novos; todos gostavam dos poderes da Primavera e de como o jardim ficava mais frondoso do que nunca. Decidido a visitar seus irmãos, Maximoff decidiu tirar um mês de folga para visitar seus irmãos e, quem sabe, colocar juízo na cabeça deles.
Antes de receber a ligação de Summer, Erik estava nos jardins, fazendo várias flores brotarem do solo ao ensinar para as crianças mais novas como plantarem as sementes. Criando pequenas nuvens de chuva, ele ia regando o solo fértil e logo elas iam crescendo. Como sempre, isso fazia um sucesso tremendo com as crianças.
— Então, vocês precisam regar todos os dias as plantas, assim como deixarem elas absorverem a luz solar. Entenderam? — Explicou pela milionésima vez o moreno, pondo-se de pé enquanto dava uma olhada no celular e na mensagem de Summer. — Bem, continuem trabalhando, quero tudo plantado até eu voltar. Depois peçam achocolatado na cozinha, digam que eu deixei, certo? Preciso ir. — Despedindo-se dos pimpolhos, Spring saiu deixando um rastro de pétalas de flores e um cheiro doce de rosas ao partir.
Como sempre, Summer estava em uma festa. Era comum para a personificação do Verão se divertir, afinal ele era a estação mais alegre e vigorosa de todas, a animação e diversão encarnadas. Sendo recepcionado ao dar seu nome para o porteiro, foi conduzido ao terraço onde a festa rolava e, assim que chegou, Spring abriu um largo sorriso. Ele gostava de festas. Seu irmão veio com sua aura quente e aconchegante, abraçando-o com seus largos braços musculosos. A diferença física entre eles era gritante, porém Primavera não se importava – apesar dele ser mais velho.
— Eu não sei nada sobre elas. Não entro em contato faz muito tempo, estive ocupado como X-Men e na maior parte do tempo estava em lugares onde sequer havia sinal — respondeu Erik com as mãos em volta da cintura de seu irmão, enquanto andava lado a lado com ele, sorrindo gentilmente para as pessoas que surgiam à sua frente. Como sempre, todos sorriam para ele e o cumprimentavam com educação e cordialidade. Era impossível ignorar a Primavera no rapaz. — Eu espero que possamos nos encontrar os quatro, ainda espero fazer todos vocês se unirem aos X-Men. Fazemos um ótimo trabalho lá, sabia? Estive no Oriente Médio semana passada, lá precisam de água, comida e proteção. Se nós quatro nos uníssemos, poderíamos livrá-los da fome.
Sempre pensando nos outros, Maximoff não conseguia deixar de imaginar como o mundo seria melhor se todos colocassem o bem acima de suas próprias necessidades egoístas. Se todos pensassem como Erik, certamente o mundo seria um lugar melhor.
Antes de receber a ligação de Summer, Erik estava nos jardins, fazendo várias flores brotarem do solo ao ensinar para as crianças mais novas como plantarem as sementes. Criando pequenas nuvens de chuva, ele ia regando o solo fértil e logo elas iam crescendo. Como sempre, isso fazia um sucesso tremendo com as crianças.
— Então, vocês precisam regar todos os dias as plantas, assim como deixarem elas absorverem a luz solar. Entenderam? — Explicou pela milionésima vez o moreno, pondo-se de pé enquanto dava uma olhada no celular e na mensagem de Summer. — Bem, continuem trabalhando, quero tudo plantado até eu voltar. Depois peçam achocolatado na cozinha, digam que eu deixei, certo? Preciso ir. — Despedindo-se dos pimpolhos, Spring saiu deixando um rastro de pétalas de flores e um cheiro doce de rosas ao partir.
Como sempre, Summer estava em uma festa. Era comum para a personificação do Verão se divertir, afinal ele era a estação mais alegre e vigorosa de todas, a animação e diversão encarnadas. Sendo recepcionado ao dar seu nome para o porteiro, foi conduzido ao terraço onde a festa rolava e, assim que chegou, Spring abriu um largo sorriso. Ele gostava de festas. Seu irmão veio com sua aura quente e aconchegante, abraçando-o com seus largos braços musculosos. A diferença física entre eles era gritante, porém Primavera não se importava – apesar dele ser mais velho.
— Eu não sei nada sobre elas. Não entro em contato faz muito tempo, estive ocupado como X-Men e na maior parte do tempo estava em lugares onde sequer havia sinal — respondeu Erik com as mãos em volta da cintura de seu irmão, enquanto andava lado a lado com ele, sorrindo gentilmente para as pessoas que surgiam à sua frente. Como sempre, todos sorriam para ele e o cumprimentavam com educação e cordialidade. Era impossível ignorar a Primavera no rapaz. — Eu espero que possamos nos encontrar os quatro, ainda espero fazer todos vocês se unirem aos X-Men. Fazemos um ótimo trabalho lá, sabia? Estive no Oriente Médio semana passada, lá precisam de água, comida e proteção. Se nós quatro nos uníssemos, poderíamos livrá-los da fome.
Sempre pensando nos outros, Maximoff não conseguia deixar de imaginar como o mundo seria melhor se todos colocassem o bem acima de suas próprias necessidades egoístas. Se todos pensassem como Erik, certamente o mundo seria um lugar melhor.
Nathaniel Maximoff
Re: Die Young
por Raphael Stronghold Seg Jul 15, 2019 9:49 pm
Die Young
let's make the most of the night
Blah, blah, blah. X-Men, Paquistão (Oriente Médio, que seja) e toda a chatice dos patrulheiros aos quais meu amado irmão fazia parte. De todos, eu admirava Erik por conseguir aguentar por tanto tempo essa bobagem de ser o herói e levar "alegria" com seu atos altruístas.
Isso era o cúmulo do tédio! Ninguém ali se importava com quantos mutantes eram salvos das mãos do governo ou quantos eram recrutados para fazerem resistência às medidas estúpidas dos humanos em relação aos homo superior, que eram obviamente melhores em diversos aspectos do que todos eles juntos.
Queria ao menos que Erik me ouvisse. Entendesse que já era hora dele parar de brincar de casinha. Éramos ciganos por um motivo básico: nossos poderes não podiam ficar parados em um único lugar. Precisávamos nos mover, trazer alegria, tristeza, esperança e decadência sem qualquer tipo de ideal fixo.
Apesar de ainda não entender o motivo de estarmos estacionados naquele país, eu acreditava no Destino. Sabia que, se esse era o lugar que escolhemos para ficar, algum propósito maior nos aguardava, como meu próprio irmão afirmava. Só queria entender qual era, já que me juntar a um bando de adolescente que gostavam de brincar de salvar o mundo estava fora de cogitação. Eram inocentes demais! E se algum deles se machucasse com meus raios solares, as flores de Erik ou o gelo de Cora? Não, era arriscado demais. Ali, enquanto estávamos no anonimato, era tudo tão melhor e mais fácil.
— Eu queria muito acreditar — deixei o tom brincalhão de lado e sentei em uma cadeira perto da piscina, acenando para que um modelo saísse da cadeira ao lado, dando a vaga a Erik. — Infelizmente - e você sabe bem o motivo - somos perigosos demais se andarmos juntos. O que seus colegas vão pensar quando virem as quatro estações perambulando por aí, alterando tudo a um simples toque? Não somos feitos para isso! Além do mais, Cora e Mad não gostam dos X-Men. Um passarinho me contou que a Irmandade e o Clube de Inferno já clamaram por suas vítimas. Me dê uma boa razão para que mudem de ideia.
Isso era o cúmulo do tédio! Ninguém ali se importava com quantos mutantes eram salvos das mãos do governo ou quantos eram recrutados para fazerem resistência às medidas estúpidas dos humanos em relação aos homo superior, que eram obviamente melhores em diversos aspectos do que todos eles juntos.
Queria ao menos que Erik me ouvisse. Entendesse que já era hora dele parar de brincar de casinha. Éramos ciganos por um motivo básico: nossos poderes não podiam ficar parados em um único lugar. Precisávamos nos mover, trazer alegria, tristeza, esperança e decadência sem qualquer tipo de ideal fixo.
Apesar de ainda não entender o motivo de estarmos estacionados naquele país, eu acreditava no Destino. Sabia que, se esse era o lugar que escolhemos para ficar, algum propósito maior nos aguardava, como meu próprio irmão afirmava. Só queria entender qual era, já que me juntar a um bando de adolescente que gostavam de brincar de salvar o mundo estava fora de cogitação. Eram inocentes demais! E se algum deles se machucasse com meus raios solares, as flores de Erik ou o gelo de Cora? Não, era arriscado demais. Ali, enquanto estávamos no anonimato, era tudo tão melhor e mais fácil.
— Eu queria muito acreditar — deixei o tom brincalhão de lado e sentei em uma cadeira perto da piscina, acenando para que um modelo saísse da cadeira ao lado, dando a vaga a Erik. — Infelizmente - e você sabe bem o motivo - somos perigosos demais se andarmos juntos. O que seus colegas vão pensar quando virem as quatro estações perambulando por aí, alterando tudo a um simples toque? Não somos feitos para isso! Além do mais, Cora e Mad não gostam dos X-Men. Um passarinho me contou que a Irmandade e o Clube de Inferno já clamaram por suas vítimas. Me dê uma boa razão para que mudem de ideia.
Raphael Stronghold
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