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Safe house

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Mensagem por Raphael Stronghold Seg Jul 29, 2019 10:33 am



Safe House
let's make the most of the night

Trabalhar naquele bar/refúgio de mutantes desgarrados da sociedade era até legal. Claro, não era nada divertido como na maioria dos bares e boates que eu costumava frequentar, mesmo porque Morlocks não apareciam nesses lugares.

Eu nunca entendi direito o motivo das pessoas rejeitarem esses caras. São os mais engraçados! Eu não ligava para a aparência deles, até porque fazia parte de suas mutações, então nada mais justo do que tratar algo natural com a mesma simplicidade do que os demais indivíduos. Adorava ve-los apostando para saber quem ganhava nos jogos de xadrez ou damas, ou quem virava mais copos de cerveja. Era meu passatempo favorito, depois de paquerar um ou outro bartender que enchia os copos que eu servia para as mesas do lado de fora.

Naquele dia, em específico, os Morlocks decidiram se isolar mais uma vez nos esgotos, alegando que ouviram no noticiário que as patrulhas anti-mutantes estavam mais fortes depois de um incidente no meio de uma manifestação pró-homo superior. Para mim, aquilo era quase o mesmo que nada. Bastava um único sinal de Cora para que os Maximoff mudassem de casa mais um vez. Se ela ainda não havia nos avisado, estava tudo bem. Assim eu esperava.

O sino da porta anunciou a chegada de um visitante. Um com um cheiro peculiar. Interrompi minha troca de olhares com Hector, o bonitão loiro que ainda não tinha coragem para me chamar para sair, apesar de trocarmos muitas mensagens nas horas vagas. O cheiro era forte, como grama recém-cortada, galhos frescos de orvalho e frutas silvestres que crescem em arbustos que se arrastam pelo chão. Se eu não conhecesse bem meus irmãos, diria que Erik resolveu dar uma pausa na sua "X-bobagem" para me visitar.

No entanto, quando me virei para analisar a figura que entrava, percebi que estava muito enganado. Era outro rapaz. Um olhar mais selvagem, perdido. Suas roupas estavam um tanto amassadas e rasgadas em certos pontos. Os olhos, de um azul profundo e hipnotizante, quase me fizeram derrubar chá em uma senhora que estava do meu lado.

— Bem-vindo ao Safe House — me recompus e entreguei a bandeja para a primeira garçonete que passava, limpando minhas mãos no avental preto. — Hoje temos o super especial de frango e vegetais, o acompanhamento é gratuito. No que podemos ajudar?


Raphael Stronghold
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Mensagem por Gilliard Sawyer Sex Ago 02, 2019 12:11 am

Sorry Not Sorry


Não sabia como funcionava a mente de um criminoso depois do ato, ainda mais porque só imaginava casos que não eram a mesma coisa como um assassinato isolado, uma carnificina, ou uma versão radical como crime de ódio com preconceito de alguma coisa. Se eu tivesse matado poderia ser esse último caso, passando o nível de defesa para uma vingança pessoal. Queria que minha mente fosse mais gentil comigo, mas só de lembrar da sensação boa em prender os policiais preconceituosos, logo meu julgamento começava a ter um sentido.

Meus devaneios me distraíram e acabei perdendo a parada certa, ou talvez até mesmo peguei o metrô errado. Porém, quando dei por mim e já estando no Queens, decidi descer e ir para um lugar com mutantes como um lugar pra pensar. Seria mais seguro do que ficar andando pela cidade perdido em meus pensamentos, ia escurecer e com aquilo que fiz não seria difícil eu acabar me metendo em mais problemas e me conectarem ao que fiz pelos meus poderes.

Havia um bar perto daquela parada e parecia o local ideal para eu passar o tempo, colocar a cabeça no lugar sem correr tanto risco de ser pego por qualquer um. Na atual situação de devaneios enquanto andava, não duvidava que acabaria atacando alguém sem discrição da origem do poder. O sino da porta me fez sentir como um estranho no paraíso, quem estava por perto me olhando e com a última leva de pensamentos, parecia que eles iam fundo na minha alma e me julgavam pelo que fiz.  

Um garoto com o rosto lembrando um modelo com aquela marca de barba recém-cortada e bem desenhado se aproximou. A referência parecia que ele era o estranho no ambiente, ao invés de mim, e mais peculiar era que ele era o atendente. Sorri olhando ao redor verificando mesas vagas, quem estava presente e o respondi: -Frango? Um dos animais que humanos criam e matam sem escrúpulos como se eles não tivessem qualquer direito a vida? Não obrigado.

Voltei a olhar para os olhos dele e a realidade caiu em mim mais uma vez. A militância veio no automático que nem me toquei do que estava falando. Tentei mudar de assunto para não seguir nesse caminho e cocei a nuca sem graça: - Desculpa, não é sua culpa. Eu estou meio sensível com algumas coisas. Pode ser fritas e uma refrigerante cítrico por favor. - Confirmei com a cabeça e gesticulei com o indicador: - Posso sentar em qualquer lugar?

Notes: Pós-ataque  Tagged: Ficha Wearing: Roupa
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THANK YOU WEIRD BY LOTUS GRAPHICS EDITION!
Gilliard Sawyer
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