The sweet morning

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hank ambrose

As manhãs eram muito mais divertidas quando meu amigo acordava cedo para me acompanhar nas caminhadas matinais, ele sabia que eu gostava de repor minha vitamina D logo cedo, mas ainda precisava insistir bastante para que concordasse com a vinda dele ao central park. Ethan era legal comigo, não me via como o filhinho do diretor da Academia X como os demais alunos, eu era normal como qualquer um lá dentro e meu pai não era ninguém para ser um exemplo de figura paterna, na verdade ele sempre me deixou muito largado preocupado em fundar a escola para mutantes, mas não reclamo, na verdade isso me fortaleceu bastante para ser o que sou hoje.

"Eu sei que você ta me ouvindo dentro da sua cabeça, pode parar com essa cara feia, vai ser divertido." Pensei para Ethan ouvir, já que tendo um amigo telepata era difícil esconder os pensamentos.

Do not you think it's early?

As vezes eu me pego lembrando da época em que éramos epenas alunos e tudo era mais fácil. Não foi muito fácil para eu me adaptar na academia ainda mais sendo [esquisito] da escola. Hank foi o primeiro amigo que fiz, a primeira pessoa que me olhou, sorriu e estendeu sua mão e naquele momento eu pude novamente sentir alegria e tentar esquecer os momentos de loucura daquela clinica. Um fragmento do passado que jamais esquecerei, mas as coisas mudaram e para melhor.

Era minha manhã de folga e queria dormir até mais tarde, isso mesmo, queria. Hank me acordou às cinco e trinta da manhã para caminhar no Central Park, grande amigo.  Lá estava eu de cara amarrada, braços cruzados e caminhando a a luz do sol contra meu rosto ofuscando minha visão. Grande programação aquela. - Tch.. - resmunguei ao ouvir seu pensamento. - Você sabia que era minha manhã de folga hoje, Hank. - Respondi dando uma leve cotovelada em seus braço. - Eu só queria dormir mais um pouco, poxa. - Terminei soltando um sorriso e voltando a olhar para frente.

Eu não podia reclamar daquela linda manhã e fazer caminhadas, era bom para a saúde, certo? "- Me diz uma coisa. Essa caminhada é apenas uma caminhada ou estamos fazendo isso para tentar fugir um pouco da realidade e fingirmos que temos vidas normais? -" O respondi telepaticamente enquanto dávamos passos mais largos aumentando o a velocidade.

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"Engraçadinho, as aulas só voltam semana que vem e além disso, meu pai falou que não teria problema em atrasar a entrega dos relatórios das mudanças de carga horária entre os professores, então fica tranquilo, prometo pagar uma cerveja depois." Pensou para que tentasse acalmar o estresse aparente do amigo, mesmo sabendo que ele não ficaria tão bravo assim em levantar cedo, aquilo era só desculpa por ser preguiçoso, tenho certeza. "Preguiçoso!" Dei uma risada baixinha.

"Posso ser sincero com você?" O garoto respondeu mentalmente acelerando um pouco o passo para provocar o amigo. "Eu to cansado de se esconder na academia e querendo ou não, somos aparentemente como humanos, exceto se eu absorver muita luz, mas eu estou mais controlado de quando eu era uma criança, você sabe." Continuou relatando sobre o que acreditava em ser a vida real, mas infelizmente Ethan tinha razão, ainda não estávamos seguros, ainda mais se houvessem caçadores pela central park.

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- Você sabe que te ouvi, né? - Soltei uma gargalhada alta levando minha mão até os cabelos do moreno e depois esfregando no intuito de bagunça-lo. Fiquei em silencio enquanto ouvia o desabafo de Hank. Ele não estava errado, não é errado querer ter uma vida padrão como qualquer outro humano sem precisar ser xingado ou apedrejado. Eu gosto do que faço, gosto de acordar todos os dias e encontrar meus alunos na sala de aula. Fico feliz a cada sorriso que as crianças soltam, quando elas se sentem protegidas conosco. Amo o que faço.

"Não precisa se sentir assim. Não somos mais aqueles dois adolescentes que não sabiam o que fazer. Realmente não podemos fugir dos fatos, somos temidos e odiados, mas e daí? Olha o nosso trabalho, tudo que estamos fazendo e construindo para o nosso povo. Temos que nos orgulhar disso, Hank!" Repousei a mão em seu ombro por alguns segundos passando conforto e alivio ao meu melhor amigo. - Olha. -  Parei de andar e me curvei para baixo colando as mão no joelho e depois voltando a subir para me espreguiçar. - Acho que já podemos descansar um pouco. Estamos andando tem mais de uma hora. - Soltei um sorriso de canto de boca e seguia meu olhar para um banco ali perto.  

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Em partes tudo que Ethan pronunciava era verdade, afinal, ser professor, mesmo que muito novo, era muito bom, os alunos me respeitavam e gostavam do que eu ensinava, embora não seja tudo aquilo, ainda eles prestavam atenção e aprendiam bastante sobre o que é ser um mutante e trabalhar com os poderes, então devo me sentir orgulhoso por isso e por tudo que estamos tentando mudar. - Vamos construir isso tudo juntos. - Um sorriso de canto se ergueu quando me pronunciei e parei ao ver meu amigo se espreguiçar, ele parecia muito cansado e eu com energia a mil.

"Sabe que todo o som ao redor esta sendo convertido em luz pra mim e eu estou absorvendo, não é? Estou todo enérgico, sem nada de canseira." - Mas vamos descansar sim. - Pensei e disse ao outro logo em seguida em voz alta, para que quem estivesse ao redor não desconfiasse que éramos mutantes. Era perigoso se expor, ainda mais logo pela manhã, quando muitos idosos e conservadores estão também caminhando no parque. - Vai querer que eu pegue as cervejas naquele mercadinho do outro lado da rua? - Ergui o braço para apontar em direção do lugar, estava com a boca seca também e o frio quase me matando. "Nem todo esse sol me aquece, o inverno por aqui é muito rigoroso." Me comuniquei telepaticamente se sentando ao lado de Ethan, suspirando baixo para puxar um pouco de fôlego logo em seguida.

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Qual o melhor lugar para se ter som em abundancia ainda mais a essa hora da manhã? Hank estava no lugar certo, ele transbordava energia enquanto eu parecia um velho reclamão que apenas queria descansar um pouco. Fui até o banco e me jogar esticando as pernas para frente e os braços para cima. - Agora sim eu to bem, sabia? -

Me escorei em Hank e repousei meu rosto em seu ombro. Observada os outros moradores passarem caminhando, conversando, outros com seus filhos, seus pets. Todos felizes, com um sorriso no rosto. Era uma imagem que passa tremenda paz e isso me deixava relaxado. - O que acha de um suco de frutas? - Não seria legal desperdiçar toda aquela caminhada com uma lata de cerveja, certo? Me levantei e estendi a mão para o moreno. - Vamos e dessa vez eu vou pagar... Filhinho do papai! - Terminei com uma frase provocativa, porém era uma piada que sempre usava com Hank desde a época de estudante para poder deixa-lo irritado. Eu adorava aquilo!

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- Tá com medo de ficar bêbado? Era uma latinha pra cada, nada demais. - Falei em um tom brincalhão enquanto dava uma risada baixa e se levantava com o rapaz em direção de algum lugar que vendesse sucos de fruta, mas não tinha certeza onde era a lanchonete mais perto, mas telepaticamente, Ethan provavelmente encontraria alguém que estivesse pensando no pedido de suco natural. - Eu pago, relaxa pô! - Argumentei até escutar o apelido mais odioso possível que usavam comigo, então estalei um dos meus dedos para formar uma esfera de luz com o som produzido, então comecei a movimentar para perto de seu ouvido, estourando para dar um susto no mesmo enquanto apressava o passo para longe dele, segurando a risada.

Porque as manhãs eram tão problemáticas?

Digo, tão monótonas e sem graça... Não era nem porque eu me dava melhor a noite ou por causa do gene x, mas eu não sentia a menor vontade de andar durante o dia. Algumas pessoas que não me conhecem direito podem até achar que eu sou um vampiro por causa disso, mas quem liga?


E esta é a minha rotina, bom, parte dela. Hoje a rota vai ser bem diferente. Eu tinha um encontro. Oh um encontro romântico Marshall?

Bem, não. Era um encontro explosivo e secreto e eu tinha que me manter o mais discreto possível.

Eu fiz uma burrada e agora tinha que conviver com ela quando eu decidi ser burro o suficiente para se meter com o clube do inferno. Eu estava os enganando.

Estava andando tão atordoado que nem me toquei que tinha esbarrando sem querer com um ruivo... Mas opa... Eu conhecia-o.
 

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A frase tinha surtido efeito e Hank estava irritado, desfiei o olhar por um segundo e foi o suficiente para o moreno usar seus poderes para me atordoar. - Mas o que... - Acabei tropeçando nos meus pés e tombei para o lado tentando retomar o equilíbrio. Meu corpo foi parado após uma trombada com um cidadão que passava no exato momento. - Me desculpe, eu perdi o... - O cidadão era Marshall. Tentei esconder o tom de surpreso em meu rosto enquanto tentava me ajeitar e encarar Hank que andava apressadamente tentando fugir de mim.

"Hank. Presta atenção" Expandi minha comunicação conectando nossas mente com a Mash. "Precisamos manter total discrição" Marshall era membro do Clube do Inferno. Um grupo de elite da alta sociedade, clube no qual os Ambrose tem cadeira vaga. Eu e Hank não passamos despercebidos pelo clube, mas não estávamos correndo o risco de entrar em confronto com elas em plena avenida movimentada, isso estava me deixando mais tranquilo. - Hank, me espera! - Gritei para ele aumentando meus passos. "Mashall, o que faz aqui? Alguém veio atrás de você? Não podemos mantes contato vizual" Me aproximei de Hank e continuamos a andar, atravessamos a rua e nos sentamos numa lanchonete de esquina.

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A brincadeira havia sido engraçada até ver que uma mensagem telepática chegou em minha mente falando sobre um ex integrante dos x-men, Marshall. Era um dos mutantes que conseguia lutar de igual para igual contra meus poderes, até porque, ambos conseguiam reduzir a eficiência do outro dependendo do horário do dia, mas tirando isso, estava com saudade de vê-lo novamente, aquele filho da mãe nos abandonou por causa de uma missão que meu velho Ambrose solicitou a ele, infelizmente ele aceitou e nos deixou, mas isso é uma história que conto outro dia.

"Não acredito Marshall, me da um abraço, você ta vivo e parece muito bem!" Pensei enquanto virava meu corpo em direção do outro, refletindo se deveria agir ou apenas ficar onde estava fingindo que nada acontecia. - Eu não acredito que ele ta aqui, que saudades. - Pronunciei para Ethan enquanto chegava próximo a ele para tentar reduzir o frio que sentia. "Deixa eu ir falar com ele de perto, vamos lá." Insisti mentalmente para o amigo telepata, esperando sua resposta.

Após me esbarrar com o "desconhecido", uma ligação telepatia comigo fora feita. Aquela voz.... Que saudades daquela voz. Eu estava estático. Não conseguia me mexer e ao mesmo tempo tentava parecer o normal o suficiente para que ninguém tenha percebido.

Aquilo era muito arriscado, mas eu só estava fazendo isso para protege-los. Proteger Hank a mando de seu pai. O assunto mudou completamente quando um Ethan sério me alerta.

O-Oii Ethann! Meu deus quanto tempo... Me desculpa... Eu... eu não queria ter que fazer isso... Eu fui obrigado. Eu só queria poder a sermos o que er antes disso tudo... Eu tenho medo meninos... Medo de ser morto quando eles descobrirem a verdade...

Disse tudo aos dois após Ethan abrir uma ligação mental com nós dois, estávamos conversando mentalmente para não levantar suspeitas. Minha vontade era de abraça-los, mas eu não podia. Pelo menos não ainda. Eu poderia estar sendo seguido.


 

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Encarava Hank nos olhos enquanto ouvia seus pensamentos. Era arriscado chegar perto de Mash e colocar tudo o plano e a vida dele em risco. O peguei pela mão para entrarmos na lanchonete. Estava bastante movimentada e isso era bom nosso disfarce. Me sentei no banco que ficava no balão e logo um dos atendentes nos auxiliou. - Bom dia, Por favor. Uma garrafa de água e um suco de abacaxi sem açúcar. - Me debrucei no balcão apoiando meu rosto entre os braços enquanto esperava o pedido de Hank.

"Sei que o velho Ambrose não fez por mal. Ele não te colocaria nessa missão caso não fosse necessário. O que me intriga e o fato de ser o Clube do Inferno e não a X-Factor já que pisamos bastante no calo deles durante esses meses."

levantei a cabeça e olhei para o grande relógio na parede da lanchonete, mesmo não olhando a hora queria saber se estava tudo bem com Marsh e como Hank estava lidando com isso. "Eu, Hank e Luke resgatamos três jovens da X-Factor só nesse mês. Eles estão começando a recrutar mais mutantes e a base de operação deles que ninguém sabe onde fica, o que eles fazem com as crianças?" Isso me incomodava muito a ponto de me deixar irritado. Rangi os dentes e suspirei. "Mais vamos falar de você. Tem alguma coisa pra gente? O Clube anda envolvido com algo?" Perguntei.

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Sorri enquanto tentava acalmar Ethan que se alterou ao relembrar de um dos feitios dos X-Men... Como eu sentia saudades de trabalhar com eles, mas eu não podia ainda retornar enquanto que o plano do senhor Ambrose não se finalizasse. Ele queria tomar o poder do grande chefão do clube do inferno e destrui-lo de uma vez por todas. Como eles confiavam tanto nele? Bem ele tinha uma cadeira garantida ali dentro e havia me dado.


Enquanto me distraí Ethan fez uma pergunta para mim. Oh... Eu estou bem Than... Mas me sinto sufocado ali dentro... Principalmente com aquele tal de Rei Branco.... Eu não vou com a cara dele e nem ele com a minha.. Ele é um empecilho ao plano do senhor Ambrose, mas acho que eu aguento a pressão... - Vociferei a Ethan enquanto que apresentei uma fisionomia preocupada.


Olhei para Hank e então para Ethan de novo. Meninos... Eu... Eu.... Bem eu gostaria de dizer que vocês são muito especial para mim, pois me acolheram desde que eu cheguei a academia X a alguns anos, sou muito grato ao seu pai Hanky... Sem ele eu estaria perdido. Foi só por isso que eu aceitei essa missão suicida. Então caso aconteça algo comigo quero que saibam que eu amo vocês! - Disse enquanto que meu subconsciente já começava a se alterar.

Eu meio que ficava assim após passar por um grande baque emocional, o recomendado é que eu não use meus poderes enquanto isso acontece, pois eles ficam desregulados... Não consigo controlar totalmente.


 

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O clima ficou mais intenso, não apenas entre nós, mas de verdade o frio lá fora estava começando a me afetar. "Não duvido deles estarem fazendo experimentos para replicar os poderes das crianças e formar soldados geneticamente modificados para capturar outros." Refleti para que os mesmos pudessem ter acesso, imaginando todas as barbaridades que podiam ser feitas pela organização inimiga. - Um cappuccino por favor. - Pronunciei assim que percebi a demora de ter falado com o atendente, virando a cabeça para olhar a porta, na esperança que meu amigo Mars pudesse entrar e falar com a gente como pessoas normais. "Meu pai é um desgraçado, ele não faz nada direito, tudo que ele sabe fazer é pensar no próprio umbigo, ele não se importa com a gente, ele te mandou ficar infiltrado para você morrer, é muito perigoso, volta pra gente..." E o pensamento se extrapolou em um enrolado de emoções, era raiva e amor ao mesmo tempo, felicidade e tristeza que pareciam ser desconcertantes, bom, realmente eu estava abalado por dentro, mas por fora parecia tudo normal.

- Obrigado. - Agradeci o garçom ao pegar a bebida quente para degusta-la enquanto pensava em diversas variáveis sobre como proteger os amigos é fundamental. "Vou sentir sua falta, só isso." Balancei a cabeça de um lado ao outro, bebendo mais do cappuccino que havia pedido. "Cerveja seria bom para sair dessa." Pensei em brincadeira dando um riso baixinho comigo mesmo.

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Eu podia ler a mente de meus amigos, não só o que eles me transmitiam, mas também o que gritavam em suas cabeças. Olhei para o balcão apertando minhas mãos ao sentir a tristeza de Hank e o medo de Mash. Esse Rei Branco não era uma pessoa qualquer. Era estranho tentar xeretar a mente do Mash, mas eu precisava de mais informações sobre essa pessoa, quem ou como ele era e não conseguia ver claramente nem o seu rosto, apenas sua cor pálida e seus cabelos loiros como ouro. Eu não podia acreditar só naquela reposta. todo esse tempo no clube e a única cosia que nos passava era que o Rei Branco, Daniel Frost, era alguém perigoso? - Daniel Frost, Hank... - Cochichei enquanto erguia meu rosto para pegar o pedido entregue pelo garçom. - Obrigado. - Agradeci.

Desculpe por invadir sua privacidade, Mash. Eu precisava de mais, mesmo você escondendo. Olhei para Hank com um sorriso doce. "Realmente uma cerveja ajudaria a acalmar os nervos..." . Deu o primeiro gole no suco fazendo careta por estar absurdamente gelado - tchs, meus dentes... - Terminei rindo. Ser um telepata novato era divertido as vezes, principalmente quando envolvia situações engraçadas com seus amigos, como o pensamento impuro que o garçom teve com hank. - Acho que o garçom gostou de você, amigão. - Isso veio em boa hora, assim eu podia disfarçar a situação esperando que Marsh não tenha percebido que tentei entrei entrar mais fundo em seus pensamentos. "Hey Marsh. Acho que o nosso amigo aqui conseguiu um encontro. HAHA!"

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Ethan e Hank eram tão legais comigo e eu estava sendo uma cobra para eles, mas eu não pensava nisso de forma alguma. Eles não precisavam saber por agora, na hora certa saberiam. Olhei para Hank que parecia estar tendo um encontro psíquico com o garçom ali, uh. Ele iria ter um encontro. Estava feliz por ele. Ai sim... Hank vai desencalhar finalmente, em? - Brinquei enquanto soltava um risinho. Eu olhava a todo momento para a janela para ver se não tinha ninguém me seguindo.

Meus planos apenas eu sabia e bem, o tal loiro. Aquele desgraçado. Eu precisava dar um jeito nele, mas como?

Eu estava jogando conversa fora com os meninos e nem vi a hora passar. Eu precisava voltar logo a sede do clube. Meninos... Infelizmente eu já tenho que ir, o dever me chama. Foi um prazer reve-los. Mantenham contato por favor. E boa sorte com o crush Hank! - Exclamei aos meninos enquanto a nossa ligação ainda estava sendo feita. Eu pedi logo para me tirarem dali, deixando ambos os mutantes para conversar a sós. Eu infelizmente tinha coisas para fazer e esperava que aquele maldito Rei Branco não me atrapalhasse hoje. Eu estava feliz porque iríamos conhecer o líder do clube em breve. Eu estava mesmo com vontade de conhece-lo, pois ele envolve o meu segredo.

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As coisas estavam tão estranhas por um momento, eram muitas informações que me mantinham sobrecarregado, e as vezes, querendo fugir para um lugar bem distante. "A cerveja fica pra mais tarde então, na hora do almoço." Sorri de canto bebendo um pouco do cappuccino, se afogando ao ouvir o comentário de Ethan sobre o garçom, sendo reforçado pelo que Marshall pensava. "Ei! Qual o problema de vocês? Ele é velho pra mim." Então balancei a cabeça negativamente, terminando de tomar o líquido para me manter acordado naquele dia. "Vou sentir sua falta Mars... se cuida."

Alguns minutos depois me ergui junto de Ethan e o puxei pelo braço. - Vamos embora, antes que eu tenha que ir a um encontro indesejado. - Virei disfarçadamente para ver o garçom me olhar, indo embora junto com meu amigo.