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receptáculo de Bast

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Mensagem por Oliver Blanchard Sex Jul 12, 2019 4:54 pm

Rainbow
Soundtrack: White Foxes
Oliver despertou durante a noite com o seu celular emitindo um alarme. Uma de suas alunas havia desaparecido e então surgira uma notícia através de um mutante rastreador membro dos X-Men. Aparentemente, Selena havia se entregado aos seus poderes sombrios de origens felinas e malignas, indo ao museu como ela havia tanto desejado no passado. Como líder dos Satânicos, era comum para a estrela hollywoodiana lidar com alunos sedentos por poder e ávidos por conhecimento e controle – ele próprio era guloso, não havia como negar; seu currículo como ator e cantor era extenso e sua identidade oculta como membro dos X-Men somente confirmava isso. Agora, toda a vida de Blanchard havia sido alterada, desde que ele saíra do armário durante a Parada Gay no ano passado em Los Angeles e também se declarou mutante. Ele era um X-Men em tempo integral agora, e ele precisava lidar com todos os contratos cancelados, ameaças de seus gerentes e gritos esganiçados de seus pais – e gerentes de sua carreira de sucesso.

Já pondo o uniforme transparente, o mesmo mudou para a cor violeta e então ele encarou a sua máscara por alguns segundos. Ela era branca com o número sete do lado da mesma cor que as vestes do ator. Ele suspirou, seus olhos um pouco marejados ao fixar-se no símbolo de seu medo por tantos anos. Ele não precisava mais se esconder. Nunca mais. Indo ao dormitório de Gilliard, abriu a porta e gritou para o mesmo:

— Pode parar de bater uma e se arrume, quero você na garagem em cinco minutos! — berrou o loiro para o outro, cujo quarto estava escuro e a silhueta do seu aluno mal podia ser vista. Saindo em disparada, o mutante foi apressadamente, seu corpo envolto por energia roxa ao sair voando pela primeira janela que ele encontrou.

Uma vez na garagem, escolheu um carro qualquer que os levaria a um aeroporto, cujo destino era o Cairo, no Egito. Esperou pacientemente por seu aluno e, ao vê-lo, abriu logo a porta e sentou-se no assento do motorista, dando a partida no carro. Oliver se sentia culpado demais pelo sumiço de Selena, e não havia nada que ele não fizesse para compensar o seu erro. A caminho do aeroporto, ele engoliu em seco.

— Sinto muito ter lhe retirado do seu sono, mas Selena fez o que eu temia: foi para o Egito nas férias fora da academia e foi ao museu onde há o cristal de Bast. Um dos Novos X-Men teve uma visão, ele a viu ser possuída pela deusa dos gatos e, julgando o mimetismo felino dela... — calando-se, o mutante de poderes multicoloridos fixou o olhar na estrada, acelerando rumo ao aeroporto. — Pessoas estão sendo infectadas, não sei como nem o porquê, mas precisamos pegar o cristal e prender Bast dentro dele de novo. Precisamos salvar Selena.

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Mensagem por Gilliard Sawyer Dom Jul 14, 2019 1:17 pm

It's chaotic, but hey, it's home


Sabe aquele sono merecido que mal lembra do dia que passou? Pois é, foi esse o meu naquele dia. Foi um grande dia de matrículas abertas para os novatos, além de ter o trabalho cotidiano com os veteranos atualizando matrículas. Nem sei como consegui ficar acordado durante a aula de noite, chegar em casa, ou melhor, na mansão x parecia mágica com algum poder novo. Devia estar tão cansado até mesmo para sonhar, o grito me despertou do meu cochilo prestes a ficar no sono pesado.

Meus olhos abriram rapidamente comigo assustado e girando na cama tentando entender o porquê do grito, mas acabando caindo da cama sentado no chão. Me senti um adolescente de novela com a mãe acordando para ir pra escola, a fala de Oliver ainda em mente e meus olhos levemente abertos com o susto substituído pelo cansaço. Me levantei indo direto para o banheiro lavar um pouco daquela vontade de voltar para a cama e me vestir para a possível missão.

Seguindo pela casa sentindo meu rosto mais frio como uma dor prestes a chegar, ou algo do tipo. Estava sem entender o motivo daquele chamado, mas deixando meu sono no quarto e chegando na garagem com um pouco mais de interesse vendo o carro que o outro escolhera para irmos seja lá para onde. Não era muito novo, mas não conhecia quase nada naquele lugar, era toda uma organização nova da academia e do funcionamento da mesma. Uma vez dentro do carro, Oliver começou enfim a me explicar do motivo de ter me acordado daquele modo.

Meus olhos pareciam indispostos para ficarem mais abertos que a metade, parecendo que estava atento a ele e isso poderia ser uma coisa boa devido as explicações dele. O carro foi andando enquanto ouvia sobre a tal Selene que foi possuída por uma deusa, sendo um pouquinho difícil não entendendo realmente a situação de longe. Uma mutante com mimetismo felino foi possuída pela deusa egípcia dos gatos, é tipo uma chance mínima disso ocorrer de verdade. As dúvidas e informações repassando em minha mente no caminho tentando realmente ver algum erro, ou problema naquele plano raso de salvar a mutante e recolocar a deusa no colar.

Cocei o queixo reparando com o tato um pouco de pelo me arranhando e esquecendo a última vez que raspei ali, talvez não tivesse um dia específico e deixasse que me incomodasse a quantidade. Mordi o lábio inferior e questionei Oliver: - Entendi a falta de algumas informações, mas Oliver tem uma coisa que parece mais estranha do que o normal. A deusa gato possuir exatamente a mutante com poderes felinos parece muita sorte e azar ao mesmo tempo. Talvez tenha visto filmes de múmia demais, mas não acha que pode ter alguém por trás disso?

Engoli em seco e gesticulei um pouco mais sobre as possibilidades: - Não faz muito sentido ela ter sido possuída assim, é muita sorte da deusa em si. Poderia ter sido qualquer mutante, ou um historiador que teria mais chances de “liberar” a deusa. - Passei a mão no rosto um pouco sem graça e olhei pra ele: - Não quero desmerecer essa Selene, mas esse cristal com certeza teve outras chances de possuir pessoas, essa situação parece premeditada de certa forma.

Não sei se foi o que falei, ou o aeroporto enfim ter chegado, apenas nos calamos sobre isso e fomos pelo processo divertido de embarcar no voo. Check-in, as malas, o detector de metais, ainda bem que ninguém ali tinha poderes com metais. O voo por sorte não atrasou e enfim embarcamos para nossas cadeiras marcadas e quem sabe uma oportunidade melhor para pensar sobre a missão. Ia demorar um pouco e com o horário das pessoas dormindo ao mesmo tempo, nós não correríamos tanto risco de discutir alguns detalhes.

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Mensagem por Oliver Blanchard Dom Jul 14, 2019 10:51 pm

Rainbow
Soundtrack: Don't Stop Me Now

Oliver havia mudado nos últimos anos. De uma estrela hollywoodiana para um X-Man heroico e que priorizava o bem de sua espécie acima de seu próprio bem-estar. Ele havia tido uma grande evolução, agora todos na Mansão X o conheciam – depois de muitos anos como um mero mutante desconhecido e que usava máscara em todas as ocasiões. Era libertador poder ser ele mesmo, em todas as ocasiões.

Enquanto dirigia para o aeroporto era indagado pelo outro a respeito de Selene e Bast, assim como as conveniências que envolviam a possessão. Claro, era uma dúvida interessante e sua pergunta era válida. Ouvindo-o, Blanchard o esperou terminar e então pigarreou antes de responde-lo.

— Bem, Selene sempre teve uma obsessão muito grande por Bast, acreditava que seus poderes mutantes vieram da deusa. Veja bem, os poderes dela nunca foram apenas imitar felinos, ela conseguia ter visões do futuro e via espíritos, então por conta disso os dons felinos dela tinham um quê de especiais e sobrenaturais. Como ela é rica e filha de um embaixador, pediu para que passasse as férias no Cairo, daí foi como a deusa entrou em contato com ela. E sim, Bast teve a chance de conhecer outros hospedeiros, mas quantos deles eram mutantes felinos com dons de mediunidade? — Fazia sentido a deusa dos gatos escolher Selene; ela era o receptáculo perfeito para a divindade.

Estacionando o carro e já indo para a fila de embarque, Oliver tentava pensar na sua aluna. Ela sempre teve um gênio forte, assim como todos os alunos dos Satânicos. Desde que a obsessão pela deusa surgira em Selene que ele já previa que isso aconteceria. Claro, ele não esperava que deuses existissem e que um pudesse possuir alguém, mas ele esperava que algum dia a garota fosse até o Egito tentar achar respostas por si própria. E agora, como mentor e amigo dela, ele precisava dar um jeito de resolver tudo. Blanchard não podia deixar de sentir-se culpado pelo descuido de sua amiga e aluna.

***

A viagem fora longa e, como primeira ação, Oliver achou melhor ir até o museu onde tudo havia começado. Havia um famoso colar de Bast e, ao encontra-lo, poderia voltar a apreendê-la – isso se não tivesse sido pego por alguém, afinal o que Gilliard falou fazia sentido; alguém poderia estar por trás dessa possessão de Selene. O museu deveria estar fechado a essa hora, entretanto o professor encarou seu aluno e, vendo a rua um pouco vazia, deixou que seu corpo fosse envolto por energia multicolorida e, levitando, encarou o outro, estendendo a mão.

— Vamos entrar por cima e investigar. Segure minha mão. — O outro não sabia voar, então ele precisaria de ajuda para ir para cima do museu.

Uma vez lá em cima, rapidamente entrou no mesmo pelos tubos de ventilação e, entrando no saguão de entrada, procurou dentre as peças, artefatos místicos e antigos do lugar, caçou por tudo relacionado a Bast. Haviam fitas de “não ultrapasse” da polícia na entrada, então só podia significar que Selene havia causado algum tipo de problema quando foi possuída. Mais para a frente havia um altar em homenagem a deusa Bastet, com o vidro quebrado e um misterioso líquido negro com pontos brancos e brilhantes que imitavam estrelas. Estreitando o cenho, Oliver acendeu sua mão e, mediante a luz, o líquido moveu-se e pareceu se encolher, fugindo. Certo, então era algum tipo de magia negra – esse tipo de magia obscura sempre se retraía diante de luz.

— É, parece que Selene foi possuída aqui. — Comentou Oliver agachado diante do líquido e, encarando o pequeno altar em formato de pirâmide, cujo topo era aberto e com o encaixe para um cristal negro, agora desaparecido. Provavelmente estava com Selene. Voltando-se para Gilliard, notou que o mesmo estava fitando algo logo mais à frente; um rastro de sangue. Trocando olhares com o seu aluno, permitiu que o mesmo fosse na frente.

Não podia ser nada de grave, certo? A polícia havia vindo durante a possessão, provavelmente, então qualquer vítima havia sido removida dali e levada para um hospital ou algo assim. Entretanto, como o museu estava fechado isso indicava que tudo havia acontecido muitas horas atrás, enquanto o sangue parecia ser recente. Alguém havia ficado para trás. Guardas talvez? O rastro levava à sala de controle do museu. De um lado do corredor, enquanto Gilliard permanecia do outro, os dois se aproximavam da sala com todo o cuidado e silêncio quanto possíveis. Entretanto, antes mesmo de concentrar energia para criar uma arma, algo sai da sala ao quebrar a porta; um ser trajado em roupas de segurança, porém com pelos e aparência felina, sai e pula em cima de Oliver, arranhando seu peito e quase mordendo sua face. A mão esquerda do mutante brilhou, segurando o pescoço alheio, enquanto a direita tentava empurrá-lo, porém sem sucesso.

E, aos poucos, o ser felino chegava mais perto do rosto de Oliver.


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Mensagem por Gilliard Sawyer Ter Jul 16, 2019 4:15 am

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Perceber que Oliver sabia tanto sobre a garota me deixava mais tranquilo, não me sentia mais com uma missão estranha recebida de qualquer jeito sem qualquer fator que nos tornasse mais adequados. Me surpreendendo um pouco com o quanto de informação o outro tinha realmente sobre a garota me deixando quase pensar que ele tinha uma conexão específica, mas a pergunta dele me fez pensar. Fazia sentido que Bast teria tido a melhor opção com essa Selene, mas minha conexão com as plantas me dizia o contrário.

Não querendo pensar necessariamente na deusa como uma planta, mas elas são passíveis de atenção para qualquer humano que se dê ao trabalho de entender o que elas precisam, não é necessário um mutante. Pensando nisso, Bast mesmo com uma oportunidade sem igual, não quer dizer realmente que antes ela já não tivesse talvez até possuído outros humanos. Isso me levava a crer que possivelmente até a ida de Selene e as circunstâncias podem ter sido provocadas por outra pessoa possuída pela deusa querendo um receptáculo melhor.

Um pouco peculiar imaginar que a deusa seria tão ardilosa assim, mas era a deusa dos gatos, não era uma coisa óbvia, mas fazia certo sentido ela ter bolado algo para seu real plano. O voo aconteceu várias coisas para distrair aquele longo tempo de viagem, me deixando pensar e analisar um pouco sobre mitologia egípcia e os artefatos do museu. Não queria um deus dentro do meu corpo, ou do Oliver, seria mais problema para controlar ainda, sem precedentes dependendo se fora um caso isolado a possessão da Selene.

Enfim com o final do voo, seguimos para fora do aeroporto e então sem muito o que conversar fora as trivialidades do caminho e transporte. Frente ao museu então, ele usou seus poderes com algo de cores, tipo uma energia estranha e me chamou para subir com ele. Os poderes dele não eram bem uma coisa específica que era identificável de cara, mas parecia bem útil e realmente ainda não sabia voar desse modo não detectável. Ele era mais tático com missões, talvez meus poderes iam chamar atenção, ou ativar alarmes de algum modo.

Não posso dizer que a entrada foi a melhor opção, mas a ideia de ele ser mais experiente era a principal ideia em minha mente porque entrar pela ventilação não era agradável. O local tinha fitas da polícia, passamos por elas e havia um altar pra deusa, realmente um local bem bonito senão fosse pelo vidro quebrado com um líquido escuro brilhante. O comentário do Oliver constatou uma dúvida, os poderes dele pareciam ter algum efeito no líquido então com isso poderia termos uma vantagem contra a deusa.

Com o altar já tendo seu foco pelo outro, me virei tentando ver algo ali presente, alguma outra pista que a garota no susto poderia ter deixado. Na esperança era sinceramente ter possivelmente um pedaço do cristal, não encontrando o que pretendia, pois vi um rastro de sangue. Seguindo o caminho com o tutor me acompanhando percebendo uma pista interessante, era um chute no escuro se a polícia já passou por ali e provavelmente já viu todas as coisas estranhas possíveis do evento. Como um filme estranho de pistas, seguimos o caminho que vimos, lembrei de Código da Vinci imediatamente com o curandeiro que fez aquela cena toda, o sangue parecia recente para ter ocorrido há muito tempo.

Lembrar o filme me fez questionar que se havia um evento assim no museu, como não haveria alguém tomando conta? Não era bem uma morte, mas pelo que Oliver disse, ser possuído não deveria ser indolor e se ocorreu uma cena estranha ali deveria ter tido uma limpeza teoricamente. Meus pensamentos me distraíram enquanto nos aproximamos de uma porta que fora aberta, ou melhor a porta foi arrombada com uma figura rápida que pulou pra cima de Oliver. Arregalei os olhos assustado, reconhecendo a roupa e então percebendo as tentativas de atacar o outro minha mão se transformou antes de pensar direito no ambiente ao redor.

Marrom, dura, a pele virou casca, galhos surgindo a partir do antebraço e apontei para o ser felino o mais rápido que pude tentando evitar mais danos ao outro. A sensação de coceira era quase engraçada, engoli em seco tentando focar no que era necessário, não pretendia matar ele de verdade. Os galhos se esticando na direção dele, mas antes de o encostar, ele me olhou e pulou sobre a “ponte” de galhos que criei. Puxei ar desesperado com o felino adulto vindo na minha direção e avisando para Oliver: - NÃO RESPIRA. - Soprei o máximo de esporos possíveis como soníferos fortes querendo realmente derrubar o outro.

Engoli em seco ficando quase sem ar quando enfim consegui derrubar o homem no chão, retraindo os galhos e indo até Oliver verificar o mesmo: - Está bem? Qual seria o tempo em que Selene foi possuída de verdade? Ela ainda poderia estar aqui?

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Mensagem por Oliver Blanchard Ter Jul 16, 2019 7:33 pm

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Eu odiava me sentir indefeso. Como um tutor, eu deveria ser um grande exemplo de uso de poderes e não poderia fraquejar mediante os perigos, entretanto eu acabei sendo rendido por um maldito homem felino, provavelmente dominado por algum tipo de vírus sobrenatural criado pela deusa egípcia dos gatos. Usando os seus poderes, Gilliard rapidamente pegou o guarda e então o mesmo finalmente decide sair de cima de mim. Pulando e caminhando por cima dos galhos que agora eram um dos braços de Sawyer, eu mal tive tempo de reação, pois ele assoprava algo após gritar e minha reação foi subir minha camiseta para proteger minha boca e nariz, prendendo o máximo que podia a minha respiração.

Minha cabeça começou a doer, o cheiro pungente era horrível e meus olhos ardiam – o que significava que os poderes do moreno haviam tido bastante sucesso em render o homem-gato, que agora dormia aos nossos pés. Ele veio até mim, perguntando se eu estava bem e fazendo mais questionamentos acerca de Selene e da sua situação, mas no momento eu sequer pensava mais nisso, só queria que aquela dor passasse. Sentia-me sonolento, então massageei as têmporas e suspirei, apoiando uma mão no ombro de Gilliard.

— Para ser sincero, eu só quero poder ir dormir. Mas... eu não faço ideia, acho que não, ela deve ter ido caçar mais pessoas para infectar com o vírus felino dela. Os guardas devem ter sido infectados após a possessão e ficaram para trás, mas só agora que eles devem ter se transformado. Isso é bom, pode nos dar tempo — falei com os olhos fechados o tempo inteiro, ainda com uma mão no ombro do moreno para ficar de pé e recostado a uma parede, a outra mão cobrindo meu rosto tentando dissipar a dor de cabeça e a sonolência. — Mas no momento precisamos ir embora, não vai adiantar nada ficarmos aqui, afinal deve haver outros guardas infectados por aqui. Esse não pode ter sido o único.

Mal terminei de falar e, do outro lado do comprido corredor, vinha mais dois guardas correndo com suas expressões felinas e de quatro, suas garras arranhando o solo a cada vez que suas patas batiam no chão. Tentei focar bem para vê-los, mas tudo parecia muito borrado agora. Energizei minhas mãos, permanecendo de pernas abertas e bem no meio do corredor, pronto para ataca-los. Lancei uma rajada de energia, mas elas foram para cima e acertaram o teto próximo de nós, derrubando pedaços de concreto e parte da tubulação. Droga, minha mira não estava boa com toda essa sonolência. Cambaleei para trás, caindo no chão, mas mal sentindo a dor ao mergulhar em um sono profundo.

Naquele momento, nada parecia importante. Só dormir. Para sempre.


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Mensagem por Gilliard Sawyer Qui Jul 18, 2019 2:51 am

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Parecia uma dor de cabeça, ou efeitos dos esporos que o pegaram de surpresa no meio do ataque do felino. As palavras de Oliver me faziam imaginar outra pessoa ali no corpo do meu tutor, era um exagero pensar dessa forma, mas ele não parecia o mesmo. Sabia que os esporos iriam o afetar mesmo que eu não o tivesse como alvo inicialmente, mas antes mesmo de pensar que ele poderia ter uma explicação para aquele estado. Desconsiderando nossos poderes um pouco, havíamos voando por um longo período tendo dormido um sono injusto que parecia não valer a pena de verdade depois que o voo terminou.

Dois outros guardas apareceram no final de um corredor, estavam como o guarda que pus pra dormir, afetados pela maldição felina e conosco de alvos primários para atacar. Revirei os olhos suspirando com a situação repetitiva, percebendo mais barulho e uma prévia de ataque muito superior que a sequência de sangue ligeiramente fresco. Oliver se preparou para atacar e dei um passo para trás permitindo uma possível área de respingo dos poderes dele. Contudo, o ataque dele não foi bem certo e logo em seguida ele cambaleou e caiu no chão, provavelmente o sono venceu.

Tentei ser rápido e o pegar antes de cair, mas foi como uma fruta muito madura caindo da árvore já me fazendo imaginar ele com tudo explodindo pelo barulho que fez no chão. Trinquei os dentes sem graça “Matei o tutor. Fudeu de vez.” Ergui a mão direita novamente exalando os esporos ao redor de onde estava, fiz um giro acima da minha cabeça provocando um sutil furacão para afastar os felinos um instante que fosse. Me abaixei sob o corpo do outro e tocando em seu braço e na perna senti o salto de localização, como um pequeno pulo e estava no terraço do prédio em frente.

Engoli em seco esperando que demorassem para nos rastrear, era o mínimo que poderia fazer. Olhando para baixo, queria poder fazer um caminho feito por Selene, mas quem conhecia a garota estava dormindo e a deusa não era bem um exemplo de exposição. Peguei Oliver no colo e o levei para dentro da escadaria, com calma e ficando entre andares, seria o mínimo de ponto cego caso fossemos seguidos. Ele era pesado para alguém famoso, fisicamente parecia mais leve e realmente não ia usar os esporos dele tão cedo, carregar ele não era bem a melhor atividade da missão.

Karate Kid que se cuide, levanta tutor, carrega tutor vai ganhar seu estrelato em breve. O pulso pelo pescoço do desacordado parecia tranquilo sem nada para me preocupar como muito rápido, ou com dificuldade de sentir. Minha preocupação que eu afastava um pouco de ser a principal ideia era a dele ser infectado. Já imaginava a ligação para a Academia “Alô, eu preciso de ajuda. O meu tutor foi amaldiçoado e meus poderes não tem vantagem de território. Sozinho e com um tipo de vírus felino não vai rolar não.” Coitado do cinema, ninguém cogitou um Apocalipse Felino.

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Mensagem por Oliver Blanchard Sáb Jul 20, 2019 4:51 pm

Rainbow
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Não sei como Gilliard conseguiu vencer os dois guardas que vieram nos atacar, só sei que eu caí em um profundo sono, do qual mal consegui acordar. Despertei com os olhos azuis do controlador de plantas me fitando incisivamente, parecendo quase preocupados com o meu estado. Estava em seu colo, o que era estranho, pois em teoria eu deveria protege-lo e não o contrário. Mas aquele colo era tão macio... ronronei como um gato, mas logo semicerrei os olhos e então pulei, ficando de pé e passeando a mão por meu corpo em busca de indícios de que eu estava infectado. E eu estava certo! Abri meu uniforme, vendo o arranhão do homem felino que havíamos enfrentado primeiro – digo, que Sawyer enfrentou sozinho.

— Merda. De tantas missões, pegamos a que justamente possui o pior tipo de magia para mim. — Reclamei, tocando o ferimento, com a marca das três garras do felino. Rolei os olhos, trocando um rápido olhar com Gilliard. — Bem, precisamos voltar. Podemos analisar as filmagens e descobrir para qual direção Selena foi ou se saiu com alguém. Venha, vamos.

Chamei-o, já me sentindo estranho e como se meu corpo estivesse prestes a se transformar em alguma coisa. Sabia que não me restava muito tempo e que, caso eu usasse os meus poderes, provavelmente eu me feriria – a magia sombria que rondava aqueles infectados e que habitava na deusa eram como ácido. Voltei para o corredor, porém percebi que estava em um prédio diferente. Voltei para as escadas, descendo as mesmas com rapidez e cogitando simplesmente voar até o lugar, mas diante da minha condição era difícil. Acabamos por chegar na frente do museu e, vendo as portas fechadas, arrombei-as com um soco, provando que eu possuía uma força imensa com esse vírus misterioso. Certo, pelo menos uma coisa boa nisso tudo.

Mal entramos no lugar e já fomos recepcionados pelos três seguranças felinos, os quais rosnaram para mim e, assim que dois deles pularam em nossa direção, lancei minhas mãos e atirei meus feixes coloridos, atingindo os gatos e ferindo-os mortalmente. O último apenas ficou rosnando, entretanto acabei, em um puro impulso, rosnando de volta e fazendo-o sair correndo. Olhei para Gilliard e sorri sem jeito, sentindo um frio abissal atingir todo o meu corpo, apesar de eu estar completamente suado a essa altura. Limpando a testa com as costas da mão direita, fomos pelo corredor onde estávamos anteriormente e então fomos para a sala que deveríamos ter ido antes de tudo isso acontecer.

— Certo, precisamos descobrir para onde Selene pode ter ido e com quem foi. Ela pode ter ficado sozinha, como eu desconfiei, ou pode ter sido levada pela polícia, caso eles tenham chegado aqui rapidamente. — Teclando o computador central, acessei as filmagens e então logo passei a caçar pela minha aluna, encontrando-a. Achei. Ela estava sozinha, era óbvio, porém pareceu olhar fixamente para o objeto no qual Bastet estava presa e, quebrando o vidro com um soco, a joia literalmente derreteu e entrou no seu corpo. Ela entrou em convulsão e arranhou os três seguranças que tentaram ajuda-la, saindo correndo.

Pesquisando um pouco mais a fundo, descobri do lado de fora um veículo que a buscou. Certo, então alguém foi busca-la? Quem poderia ser?

— Bem, você estava certo, alguém a trouxe ao museu e a esperava do lado de fora. Sugestões? — cruzei os braços, encarando Gilliard sem saber como identificar aquele homem no carro. A imagem estava desfocada, ele era apenas um cara careca de terno dentro de um carro negro, provavelmente um Uber.


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Mensagem por Gilliard Sawyer Dom Jul 21, 2019 8:40 pm

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Não sabia quanto tempo se passou e preferi não ter essa consciência na verdade, Oliver no meu colo e essa incerteza do porque ele dormira tanto sendo culpa minha. Não era essa a minha vontade, meus esporos não funcionavam desse modo, mas ele estava realmente muito perto do guarda felino. Seu despertar parecia mais rápido que um humano, como um gato que tomava susto mesmo e engolindo em seco pude notar a minha dualidade de personalidades ao mesmo tempo. Estava mais tranquilo que ele não dormira por minha culpa, mas me sentindo culpado por ter sido afetado na minha falta de reação.

Ele devia sim me proteger, mas antes disso, devíamos ser uma equipe e trabalharmos juntos. Percebendo o local que estávamos e logo me fazendo seguir o mesmo para a frente do museu. Pretendia comentar do meu teletransporte ser mais útil para uma segunda opção de entrada, mas a força bruta venceu. Ele parecia diferente e ciente disso ficara quando encarou aqueles três guardas com seus poderes e um rosnado para os afastar de nós. Engoli em seco receoso de que eu poderia ser o próximo afetado com aquele vírus se não ficasse ligado nessas “mudanças” no meu tutor.

Recebi um olhar dele que me fez dar um passo pra trás levantando os braços não querendo me meter em briga de felinos infectados. O segui de perto e ainda receoso, mais dos outros do que dele nesse momento, gatos são traiçoeiros e poderiam brotar do nada para mim ainda “puro” desse lance que compartilhavam com Oli. Chegamos à sala de segurança provavelmente, com uma gravação do ocorrido, o tutor focado na cena e então o horário me chamou atenção: duas horas. Como o Código Da Vinci e uma memória fresca dos eventos recentes: sangue fresco, três guardas infectados, alguém a aguardava em um carro como se fosse um objetivo à frente.

Ele me questionou como se eu pudesse mostrar algo diferente do que ele via, dei de ombros e me aproximei da tela, voltando o vídeo para quando ela estava socando o vidro e pausando no meio da cena. Apontei para o canto da tela: - Isso foi duas horas antes de chegarmos, ou seja, ocorreu a possessão, ela infectou os guardas e a polícia lacrou o lugar como uma quarentena com o local fechado. Isso não foi um acidente, ela já estava sob algum tipo de controle mental. - Voltando a encarar o vídeo e indo para o final com o carro chegando, lidando um pouco com pausa e frames da cena.

Abri meu celular verificando o tempo de infecção de Oliver, meia hora dele dormindo, talvez uma hora ainda antes de começar a querer me usar de sofá para afiar as garras. Anotei a placa do carro e tirei uma foto mais nítida com a maior visão do homem, tentando bolar os passos em seguida. Indo contra a estratégia inicial dos X-Men, a opção era uma equipe, ou equipamentos, me virando para ele enquanto saia dali: - Vamos sair daqui, sendo só nós dois precisamos de recursos humanos, ou melhor, preciso de acesso que não vou conseguir daqui.

O destino era perto, o caminho não era muito distante, então me afastando dos computadores e tocando no braço dele, levantei o olhar avisando: - Respira fundo. - Esperei seu feito e como um pulo, um flash e tudo ao redor mudou. Estávamos na frente de uma escadaria, um escudo acima das portas e os dizeres estranhos sobre a polícia provavelmente. Suspirei e avisei para ele ficar me esperando, não queria outro incidente dos esporos com ele naquele momento delicado. Passando pela porta e como no museu espalhando-os com soníferos sensíveis ao contato, a cada passo meu aumentando sua zona de contato além de me deixar fora de vista das câmeras.

Sem tempo de reação e com efeito rápido, segui o caminho para uma das salas para um tipo de um portão baixo. Não entendia a língua, falha minha, mas o símbolo chamativo de uma estrela acima do nome na segunda porta à direita me chamou atenção. Os esporos fizeram o serviço depois de entrar e me possibilitar usar o computador com acesso aberto e poder procurar facilmente. O registro do carro: roubado como era possível. Porém havia uma identificação de imagens, o careca bem vestido era um professor de história de faculdade dado como desaparecido semanas antes e então um comentário dele como suspeito de outros casos.

Abrindo os arquivos de casos e várias abas em diagonal foram abertas, uma foto de deus no canto superior direito, duas pessoas mortas nos casos de deuses Rá e Ísis. Aquilo parecia um jogo doentio de possessão, outras joias foram roubadas e pareciam estar esperando seu hospedeiro não necessariamente mutante pelo visto. Busquei um pouco pelos arquivos abertos algum tipo de localização em comum na cidade, mas ouvi tiros de fora da sala e algumas palavras estranhas. Arregalei os olhos assustado e me abaixei atrás do computador assustado no susto do barulho.

Tentei tirar fotos de cada arquivo e janela que abri, pelo menos facilitaria um estudo disso mais tarde. Fechando as abas dos casos abertos e foquei no careca de nome Sular, tirei fotos dele e do registro do carro mais recente na cidade. Sabia que era uma boa ideia ter ido ali, senti o ar escapar do meu corpo e como se eu tivesse ficado surdo depois do barulho ao lado do meu ouvido. Olhei para cima do computador já fechando as abas e me assustei com o policial me encarando tremendo. Minha mão direita subiu para minha orelha percebendo o sangue ali e engoli em seco sumindo da vista dele antes de receber outro tiro mais certeiro.

Respirei forte voltando a ficar na frente de Oliver na entrada da delegacia, me apoiei com a mão esquerda no seu ombro com o celular equilibrado entre os dedos. Meu peito parecia um tambor frenético e ainda estava surdo, olhando pra ele com certa dificuldade querendo escutar ele, mas ainda nada além do zumbido. Outro salto para o prédio inicial onde o levei da primeira vez, frente ao museu e entreguei meu celular aberto com os arquivos avisando meio alto para ele: - OUTROS ITENS DE DEUSES EGÍPCIOS FORAM ROUBADOS, ELE APARENTEMENTE TEM O DEUS SET DENTRO DE SI MESMO. DUAS PESSOAS JÁ MORRERAM POR NÃO SEREM COMPATÍVEIS COM ÍSIS E RÁ.

Engoli em seco tentando respirar como se tivesse com falta de ar pela altura, ou desenvolvido asma muito recentemente. Me afastei dele olhando envolta, apoiei meu corpo numa das hastes ali tentando descansar um pouco e me controlar, mas a falta de audição parecia um energético para servir de preocupação e me manter ligado. Molhei os lábios e tentei novamente falar com ele sobre o caso: - EU NÃO ACHEI O MOTIVO DELE ESTAR FAZENDO ISSO, PARECE REALMENTE SER ALGO RUIM, MAS TIRANDO AQUELES DOIS, ELE SÓ FERIU QUEM SE METEU NO SEU CAMINHO.

Respirei fundo como uma grávida, não podia ficar de fora agora e estava demorando para melhorar. Sorri sem graça: - DESCULPA, MAS UM TIRO FOI DO LADO DO MEU OUVIDO.

Notes: Resgate em progresso  Tagged: Ficha Wearing: Roupa
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THANK YOU WEIRD BY LOTUS GRAPHICS EDITION!
Gilliard Sawyer
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